Elétrico ou combustão: o que realmente muda ao assumir o volante?

Explore as diferenças na experiência de direção entre automóveis elétricos e a combustão, abordando torque, ruído, frenagem, peso e temperatura.

Nos últimos anos, o mercado brasileiro de carros elétricos experimentou um crescimento significativo que impressionou até os mais otimistas. Contudo, dirigir um veículo a bateria proporciona uma experiência única, muitas vezes contrastante com a de veículos a combustão.

Os consumidores frequentemente enfrentam mitos e equívocos sobre essas diferenças. Desta forma, é crucial entender os aspectos técnicos entre essas tecnologias automotivas.

A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) estima a venda de 160 mil unidades de carros elétricos até o fim de 2024, demonstrando o potencial desse mercado. Esse aumento nos emplacamentos reflete uma tendência global, impulsionada por questões econômicas e ambientais.

Diferenças na direção de carros elétricos

Tendo em mente que existem variações, examinaremos os pontos fundamentais que distinguem a condução de um veículo elétrico de um a combustão. Desde a aceleração até o comportamento em diferentes temperaturas, cada característica molda a experiência de direção.

1. Impacto do peso

Carros elétricos geralmente são mais pesados devido às baterias. Esse peso extra pode melhorar a estabilidade em linha reta, mas influencia a dinâmica em curvas.

Exemplos como o Porsche Macan mostram um aumento de peso considerável, impactando o comportamento no asfalto.

2. Torque e aceleração

Carros elétricos se destacam pela aceleração instantânea. A entrega do torque máximo ocorre imediatamente, resultando em respostas rápidas, e modelos como o GWM Ora 03 são comparáveis a carros de luxo porque atingem 100 km/h em 8,2 segundos.

3. Nível de ruído

A ausência de ruído é uma marca registrada dos motores elétricos, já que, enquanto os carros a combustão produzem um som distintivo, os elétricos operam quase em silêncio. Estudos apontam que esses veículos são muito menos ruidosos, promovendo uma direção mais tranquila.

4. Comportamento térmico

Veículos a combustão necessitam de tempo para aquecer o motor, enquanto os elétricos oferecem desempenho total imediatamente. Essa diferença torna a transição entre os dois tipos de motores uma experiência de adaptação para muitos motoristas.

5. Sistema de frenagem

O sistema de frenagem regenerativa nos carros elétricos converte a energia da desaceleração em eletricidade. Modos como “um pedal” permitem reduzir a velocidade sem usar o freio, alterando significativamente a dinâmica de condução.

A transição para carros elétricos envolve compreender uma nova dinâmica de direção. Enquanto muitos aspectos diferem dos veículos tradicionais, as vantagens em termos de eficiência e sustentabilidade são inegáveis.

Com o avanço da tecnologia, espera-se que esses desafios sejam superados, facilitando a adaptação dos motoristas brasileiros a esta nova era automotiva.

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