Elétrico versus a combustão: sai mais em conta abastecer ou recarregar um carro?

Comparamos custos de abastecimento entre veículos elétricos e a combustão usando o Renault Kwid E-Tech.

A crescente popularidade dos carros elétricos desperta questionamentos sobre sua viabilidade econômica. Muitos se perguntam, por exemplo, se eles são realmente mais vantajosos financeiramente em comparação aos veículos a combustão.

Visando esclarecer essa dúvida, foi realizada uma análise entre o Renault Kwid E-Tech (elétrico) e sua versão a gasolina. O objetivo é entender qual alternativa oferece menor custo no abastecimento.

Os veículos a combustão, em geral, apresentam vantagens no preço de aquisição. Contudo, quando o assunto é manutenção e abastecimento, a conversa pode mudar.

Usando como exemplo o Renault Kwid, tanto em sua versão elétrica quanto a combustão, avaliaremos os custos para garantir isonomia. Os resultados podem surpreender.

Renault Kwid: custos e autonomia

O Kwid E-Tech destaca-se pela economia no quesito recarga. Com uma bateria que suporta até 26,8 kWh e uma tarifa média de R$ 0,74 por kWh, segundo a Aneel, a carga completa custa cerca de R$ 20. Essa carga oferece uma autonomia de 185 km.

Para percorrer aproximadamente 1.100 km, são necessárias seis recargas, totalizando um gasto de R$ 120. Isso evidencia uma economia significativa em comparação com os veículos movidos a gasolina.

Gastos com combustível: versão a gasolina

A versão a gasolina, por outro lado, possui um consumo médio de 15,5 km/l com um tanque de 38 litros. Considerando o preço médio da gasolina de R$ 6,15, o custo para encher o tanque é de R$ 234.

Para percorrer a mesma distância de 1.100 km, seriam necessárias duas paradas, totalizando R$ 468.

Variável Kwid elétrico Kwid gasolina
Custo por recarga/tanque R$ 20 R$ 234
Autonomia 185 km 589 km
Total para 1.100 km R$ 120 R$ 468

Qual a melhor opção?

Apesar da economia evidente em recargas, os carros elétricos demandam mais tempo em paradas para recarregar, o que pode ser um entrave para alguns motoristas.

Além disso, para otimizar a recarga, pode ser necessário investir em infraestrutura, como um wallbox, o que implica custos adicionais.

Portanto, a escolha entre um modelo elétrico ou a combustão depende do perfil de uso e das prioridades de cada motorista. A economia no abastecimento é inegável, mas deve-se avaliar o investimento inicial e a praticidade no dia a dia.

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