Entregador foge com comida e Uber é condenada a pagar indenização a cliente; veja o valor
Cliente no Maranhão será reembolsado pela Uber após entregador abandonar pedido. Decisão judicial reconhece falha na prestação do serviço.
Recentemente, um incidente envolvendo um serviço de entrega no Maranhão chamou a atenção. A Uber foi condenada a devolver R$ 68,42 a um cliente após um problema inesperado durante a entrega de um pedido. A situação ocorreu em São Luís e foi decidida pela juíza Maria José França Ribeiro.
O caso começou quando um cliente utilizou o serviço Uber Flash Moto para receber uma encomenda. Após realizar o pagamento por Pix, o entregador chegou ao endereço designado, mas não completou a entrega. Em vez disso, ele saiu com a comida que deveria ser entregue ao consumidor.
Registro do ocorrido
Cliente estava aguardando uma encomenda pela modalidade Uber Flash quando o entregador simulou a entrega no endereço, mas fugiu logo em seguida (Foto: Shutterstock)
Imagens registradas pelas câmeras de segurança do condomínio mostraram que o motoboy chegou ao local. Ele permaneceu por pouco tempo, sem tentar entregar o pedido, e partiu em seguida. Essa evidência foi crucial para o processo.
O cliente, insatisfeito, buscou resolver o problema diretamente com o suporte da Uber. No entanto, não encontrou soluções eficazes para o ocorrido. Sem alternativas, decidiu levar o caso à Justiça, buscando o reembolso do valor pago.
Decisão judicial
A juíza responsável pelo caso ressaltou que a responsabilidade da Uber vai além de apenas completar a rota. A entrega só é considerada finalizada quando o destinatário efetivamente recebe o produto ou quando há um impedimento justificado para a entrega.
Com base nos fatos apresentados, a magistrada concluiu que a empresa deveria devolver o valor pago, totalizando R$ 68,42. Essa quantia inclui tanto o valor do pedido quanto o custo da corrida.
A decisão destaca a importância de um serviço de entrega confiável e a necessidade de as empresas garantirem a satisfação dos consumidores. O caso serve como um alerta para plataformas de entrega, reforçando a obrigação de concluir adequadamente os serviços oferecidos.