Entregador pode economizar até R$ 1.400 por mês com moto elétrica
Plataforma de transportes 99 estima que a economia com uma motocicleta elétrica alugada supera os R$ 1 mil mensais.
Será que o entregador que presta serviço para as plataformas de transporte por aplicativo consegue economizar e ganhar um pouco mais? Segundo levantamento da empresa 99, o motociclista pode poupar mais de R$ 1 mil por mês usando uma motocicleta elétrica.
A pesquisa foi realizada com dez profissionais na cidade de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Os resultados indicam que um motociclista que trabalha 5 mil quilômetros por mês com um veículo a combustão gasta cerca de R$ 900 com combustível.
Além de reduzir os gastos com o produto, um modelo elétrico também gera economia porque tem custo menor de manutenção.
Durante um evento que marcou os dois anos de criação da Aliança pela Mobilidade Sustentável, o diretor de inovação da 99, Thiago Hipólito, falou sobre o assunto. “O motociclista pode economizar até R$ 1,4 mil por mês trocando uma moto a pistão por uma moto elétrica”, disse.
Aluguel de motos elétricas
Hipolito explica que a empresa quer criar um modelo de motos elétricas para os parceiros da plataforma, já incluindo os custos com recarga. Os veículos terão baterias retráteis que poderão ser trocadas ao longo do dia em estações específicas. Bastará ao motorista comparecer ao local com o componente vazio para receber um novo, sem necessidade de esperar pelo carregamento.
É uma experiência muito similar à de um posto de gasolina, e você faz sem precisar de alguém para atender. Você chega a uma máquina, digita um código, entrega sua bateria e retira outra. A que você deixou fica sendo carregada para um usuário seguinte”, detalha Luis Gamper, diretor de Duas Rodas da 99.
A 99 informou que planeja alcançar o volume de 2 mil motos elétricas em uso pelos entregadores até o fim de 2024 e até 10 mil no próximo ano. Ainda sem data de lançamento, o programa também prevê a instalação de postos de recarga em pelo menos cinco cidades brasileiras.
O foco inicial do projeto são as entregas, que possuem um peso menor e menos necessidade de adaptações. A ampliação para o serviço de transporte de passageiros ficará para um segundo momento.