Estratégia? Carros chineses mudam de nome no Brasil por motivo curioso

Escolha de nome é peça fundamental para o lançamento de um automóvel de sucesso; Veja nomes que foram trocados por poderem gerar risos e mal-entendidos.

Lançar um produto em outro país requer prestar atenção a alguns detalhes para garantir o sucesso da marca internacionalmente. Isso porque, algumas expressões podem gerar situações engraçadas ou mesmo mal-entendidos em determinadas línguas. Para evitar que isso acontecesse, algumas montadoras chinesas, ao chegarem ao Brasil, precisaram alterar o nome de veículos para conquistar o coração dos brasileiros.

BYD Tan

O BYD Tang é um exemplo de carro que passou por uma rápida metarmose em seu nome. Em solo brasileiro, foi “g” foi suprimido, tornando-se, então, BYD Tan. Vale lembrar que, em chinês, a pronúncia correta da palavra “Tang” é justamente “tan”. Contudo, a mudança ocorreu por outro motivo: a marca queria evitar possíveis litígios legais com uma conhecida marca de suco em pó.

Além disso, ter um carro nas ruas, chamado Tang, certamente despertaria associações peculiares, assim como piadas.

Chana: sonoridade desastrosa

Já a Chana, marca chinesa vinculada à divisão de veículos comerciais da Changan teve um desafio, em terras brasileiras, que vai além de seus automóveis. A sonoridade do nome “Chana”, no Brasil, poderia gerar interpretações inadequadas. Com o risco de se tornar piada e perder a credibilidade, a marca passou por um processo de renomeação.

GWM Poer: evitando trocadilhos

A Great Wall Motors (GWM), ao trazer a linha de caminhonetes ao Brasil, percebeu que o nome “Pao” poderia render trocadilhos e piadas. Como forma de evitar a chacota, a linha passou a se chamar GWM Poer.

Mesmo sendo uma caminhonete robusta e versátil, a GWM preferiu se antecipar a qualquer tipo de associação indevida à marca e, portanto, optou por ajustar o nome para conquistar os consumidores brasileiros.

Adaptação cultural para o sucesso

A troca de nomes de carros chineses no Brasil vai além da tradução literal, uma vez que envolve também adaptação cultural e estratégica. Ao evitar interpretações negativas, assim como trocadilhos ou associações desconfortáveis, se abre espaço para a presença positiva em um mercado competitivo, como é o caso do automotivo brasileiro.

Portanto, a mudança dos nomes é mais do que uma escolha, é uma necessidade para garantir que os seus carros sejam conhecidos pelos atributos, não por mal-entendidos linguísticos ou culturais.

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