EUA em 1º lugar! Trump sobre encarecimento de carros: “Não me importo com isso”

Donald Trump declara apoio às tarifas sobre veículos importados, visando fortalecer a produção interna e estimular a compra de carros americanos.

No último sábado, dia 29, Donald Trump reafirmou sua postura em relação às tarifas impostas aos veículos importados.

Segundo o presidente dos Estados Unidos, o aumento dos preços gerado por essas tarifas seria, na realidade, um incentivo para a produção doméstica.

A medida se alinha ao esforço de Trump para incentivar a fabricação de automóveis dentro do território americano.

Em entrevista por telefone à jornalista Kristen Welker, da NBC News, Trump negou ter solicitado que as montadoras freassem o aumento dos valores devido aos impostos de importação de 25% sobre carros e peças.

Ele expressou que a alta de preços poderia motivar os consumidores a escolherem veículos produzidos nos Estados Unidos.

Apoio à produção interna

Contrariando rumores divulgados pelo Wall Street Journal, Trump esclareceu que sua intenção é que as tarifas incentivem a relocalização das fábricas para os EUA.

Ele destacou que, se as montadoras decidirem produzir internamente, poderão lucrar mais sem tarifas adicionais. No entanto, o custo de transferir a produção ainda é uma preocupação para as empresas.

Reação das montadoras

As fabricantes estão apreensivas quanto às mudanças, pois demandam tempo e recursos para estabelecer novas instalações e contratar mão de obra.

A instabilidade gerada pelas tarifas e a possibilidade de mudanças repentinas nas políticas também aumentam a incerteza no setor.

Contudo, Trump assegurou que as tarifas massivas, agendadas para o dia 3 de outubro, serão permanentes.

Impacto das tarifas e tensões comerciais

Especialistas preveem que os impostos afetarão os custos de todos os carros vendidos nos EUA, elevando o preço final para o consumidor.

A expectativa é de que, enquanto aguardam possíveis mudanças, as montadoras reduzam a produção. A perspectiva de uma guerra comercial se intensifica após o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, afirmar que o Canadá retaliará com tarifas próprias, caso as taxas americanas sejam aplicadas.

Apesar da afirmação de que as tarifas são definitivas, Trump deixou uma janela aberta para negociações. Ele destacou que estará disposto a revisar as taxas se os países oferecerem algo de valor significativo em troca. O cenário, ainda incerto, pode evoluir conforme as discussões progridem.

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