Fábrica da Nissan prepara nova geração Kicks após 1 mês de paralisação

Planta no interior do Rio de Janeiro ficou fechada por quatro semanas para realização dos ajustes para a montagem do novo Kicks.

A fábrica da Nissan em Resende, no interior do Rio de Janeiro, está prestes a retomar seus trabalhos após quatro semanas de paralisação da linha de produção. Durante o período de pausa, a montadora utilizou parte do investimento de R$ 2,8 bilhões anunciado no ano passado para se preparar para a próxima etapa.

O fechamento ocorreu para que a marca realizasse as mudanças necessárias para produzir a nova geração do Kicks, modelo que é o único fabricado na planta atualmente. Segundo Gonzalo Ibarzábal, presidente e diretor geral da Nissan do Brasil, a fábrica será elevada “a um novo patamar”.

Não se sabe exatamente o que o executivo quis dizer com essas palavras, mas há informações de que ele enviou cerca de 120 funcionários para uma capacitação na matriz do Japão.

Produção do novo Kicks

A fábrica de Resende será o local de produção do novo Nissan Kicks, conforme confirmado anteriormente pela empresa. O modelo já foi apresentado em outros mercados e deve abastecer apenas a demanda brasileira neste início, embora a marca já tenha confirmado a continuidade da atual geração exclusivamente na versão de entrada. Ao menos por um tempo, as duas devem conviver no mercado.

Ibarzábal também mencionou a fabricação de um novo motor 1.0 turbo na planta fluminense, onde hoje se produz apenas o propulsor 1.6 flex de quatro cilindros do atual Kicks. Não se sabe se o novo componente tem parentesco com o 1.0 turbo de três cilindros empregado no Renault Kardian, que poderia equipar os carros da japonesa por meio da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi.

Cabe mencionar que a fábrica de Resende, que já exporta para Argentina e Paraguai, pode tornar-se um polo exportador, sobretudo de SUVs.

A Nissan registrou um aumento de 35% nas vendas em 2023 e espera encerrar este ano com um novo crescimento de 15% em relação ao anterior. O avanço estimado deixaria a marca japonesa com 3,9% de participação no mercado brasileiro, enquanto a fatia atual é de 3,5%.

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