Fastback elétrico? Novo Peugeot 3008 ganha apelo mais esportivo
SUV da montadora francesa ganha apelo mais esportivo e pode chegar em breve ao Brasil. Veja as novidades.
A Peugeot surpreendeu o público com o lançamento da terceira geração do 3008, que já está à venda na Europa, mas ainda não tem previsão de chegada ao Brasil. O grande destaque da repaginação é que o SUV ganhou um apelo mais esportivo, abandonando o desenho convencional em favor de linhas de fastback.
A transformação se concentra principalmente na traseira, que agora desce na diagonal e abandona o corte vertical, além dos elementos estilísticos, como grade frontal e sistema de iluminação. Com a nova carroceria com caimento de cupê, o visual do modelo ficou bem mais leve e esportivo.
No mercado europeu, o novo e-3008 tem preços a partir de 47.150 euros (R$ 252.810 na conversão direta). A montadora ainda não fala em prazos para trazer a novidade ao Brasil.
Novidades do Peugeot e-3008
O carro ganhou 9,5 cm e agora chega a 4,54 m de comprimento, enquanto a largura aumentou 4,4 cm, para 1,89 m. O entre-eixos foi mantido em 2,74 m e a altura subiu 1,7 cm (1,54 m).
No quesito técnico, o grande destaque é a plataforma STLA-Média, uma das novidades do grupo Stellantis para sua nova gama de veículos. O 3008 poderá receber dois tamanhos de baterias: uma de 73 kWh com motor de 213 cv e outra de 98 kWh com 231 cv, ambas com tração dianteira. A versão de 73 kWh tem autonomia declarada de 700 km.
Por dentro, o carro recebe o “i-Cockpit panorâmico”, que inclui uma área tátil com vários atalhos personalizáveis (“i-Toggles”). A atualização também passa pelo novo desenho do volante e pelas melhorias no isolamento acústico.
Frenagem não agrada
Nos testes realizados pela imprensa especializada, a frenagem foi o aspecto que mais desagradou. De acordo com a Peugeot, a desaceleração quase inexistente no primeiro terço do curso do pedal ocorre para proporcionar a recuperação de energia, embora a sensação não seja agradável.
Para além do sentimento de insegurança, os especialistas afirmam que o sistema faz com que o motorista tenha a tendência de frear com mais força, o que prejudica a fluidez da condução. Mesmo com esse “defeito”, o modelo entrega a beleza e a tecnologia necessárias para repetir o sucesso dos antecessores.