Fatos sobre carros flex que todo motorista precisa conhecer

Descubra as principais informações sobre o uso de gasolina e etanol nos carros flex, desmistificando as dúvidas mais comuns.

No Brasil, os carros flex têm se tornado cada vez mais comuns, mas ainda geram muitas dúvidas entre os motoristas. Há quinze anos, a tecnologia bicombustível surgiu no país e, uma década depois, atingiu a marca de seis milhões de veículos.

Porém, este tipo de automóvel ainda envolve muitas questões sobre seu funcionamento e os combustíveis utilizados.

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 46% da frota nacional era composta por carros flex há dez anos. Mesmo com esse avanço, muitos motoristas desconhecem os detalhes sobre o uso de gasolina e etanol, bem como suas vantagens e desvantagens.

Verdades e mentiras sobre carros flex

Os motores flex são projetados para funcionar com gasolina ou etanol, sem restrições quanto à proporção entre esses combustíveis. A sonda lambda do sistema é responsável por identificar o combustível presente e ajustar o motor para o melhor desempenho.

Assim, não importa se há mistura de 10% de etanol com 90% de gasolina, por exemplo. Veja outros fatos sobre esse sistema.

Economia e rendimento

Se a autonomia é o objetivo, a gasolina é mais indicada devido ao seu menor consumo. Contudo, quem busca desempenho pode optar pelo etanol, que oferece melhor resposta ao motor.

A escolha entre os combustíveis também pode depender do custo-benefício, que pode ser analisado a partir do preço de cada um em relação à regra dos 70%, ainda debatida pelos pesquisadores.

A regra prevê que vale a pena abastecer com etanol quando a diferença de consumo em relação à gasolina for inferior a 30%. Caso contrário, o derivado de petróleo compensa mais.

Combustíveis alternativos

Em situações extremas, como a falta de combustíveis nas bombas durante greves, alguns motoristas tentaram abastecer seus carros com álcool de cozinha. O álcool puro, com 96°GL, é aceitável, mas a versão disponível em supermercados possui 46% de água, o que pode danificar o motor.

Condições climáticas

O uso do etanol em baixas temperaturas pode causar dificuldades na partida, especialmente se o tanquinho de gasolina não estiver abastecido. Em situações em que o carro roda menos de 10 quilômetros, a sonda lambda pode não distinguir rapidamente entre os combustíveis usados.

Impactos ambientais

O etanol é conhecido por ser um combustível mais limpo, pois não gera depósitos carboníferos no sistema do veículo. Essa característica reduz a necessidade de serviços de descarbonização; contudo, a gasolina oferece maior lubrificação devido à sua natureza oleosa.

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