Fuja do prejuízo! Veja como verificar a bateria de um carro elétrico usado
Entenda a importância de verificar a bateria de um carro elétrico usado e conheça etapas fundamentais para garantir um bom investimento.
A aquisição de um carro elétrico usado requer atenção especial à bateria, componente mais caro e crucial do veículo movido a energia elétrica. Avaliar adequadamente a condição desse item pode prevenir problemas futuros e assegurar que o preço pago pelo veículo reflita sua real condição, evitando prejuízos.
O primeiro passo para verificar a bateria é compreender o Estado de Saúde (SoH). Este índice indica a capacidade atual da bateria em relação à sua condição original, sendo fundamental para determinar a autonomia do carro.
Como avaliar a compra de um carro elétrico usado?
É comum que o SoH esteja abaixo de 100% em carros usados, afinal, a bateria se desgasta com o passar do tempo e dos ciclos de carga. Um nível aceitável de saúde fica em torno de 70-80%, mas qualquer número abaixo disso pode significar uma degradação grande demais.
Outro procedimento importante é realizar um teste de condução. Este momento oferece ao eventual comprador uma visão real do comportamento do carro, permitindo a comparação da autonomia projetada com a real.
Uma diferença muito grande entre a realidade e a promessa pode indicar um desgaste maior do que o previsto na bateria, demandando uma análise mais profunda.
Para uma verificação mais precisa do veículo, é recomendável a utilização de ferramentas de diagnóstico. Esses dispositivos fornecem dados detalhados sobre a bateria, como o número de ciclos de carga, a taxa de degradação e até se o componente sofreu algum dano.
No entanto, é essencial interpretar essas informações com cuidado e contar com a ajuda de um especialista na avaliação.
Inspeção física da bateria
Além dos testes e diagnósticos mencionados acima, é vital realizar uma inspeção física da bateria antes de fechar o negócio. Verifique se o item não sofreu danos visíveis por impactos ou inundações, como amassados e arranhões, por exemplo.
Todo e qualquer sinal de adulteração pode ser motivo para uma renegociação do preço do veículo ou mesmo justificar a desistência da compra.