Futuro do Argo? Interior do Fiat Grande Panda revela painel de telas integradas
Montadora apresenta seu novo carro global que se destaca pelo esquema de telas integradas no interior da cabine.
Acabou o mistério sobre o Fiat Grande Panda 2025, modelo que poderá substituir o Argo e o Mobi no Brasil a partir de 2026. A montadora apresentou o carro oficialmente na última semana e, mais recentemente, fotos vazadas mostraram como ficou a cabine do próximo automóvel global.
O grande destaque no interior são as telas integradas do quadro de instrumentos e do sistema de entretenimento. A tecnologia não é exatamente uma novidade no mercado, mas equipa um modelo da Fiat pela primeira vez.
O desenho do painel e os elementos quadrados que contrastam com os arredondados são mais um ponto interessante do novo projeto. Ele também incorpora diferentes texturas e cores, além de ter um console central com os comandos do câmbio agrupados.
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O Grande Panda é o primeiro produto da próxima família da fabricante, que será lançada aos poucos até 2027 e inclui SUV, crossover-cupê e picape. Esses veículos serão construídos sobre a plataforma CMP, a mesma usada nos Citroën C3 e C3 Aircross vendidos nos mercados brasileiro e europeu. A base é compatível com diferentes motorizações, inclusive híbridas e elétricas.
Para referenciar o antigo Panda, o novo tem o logotipo da Fiat à esquerda, ladeando os faróis com LEDs pontilhados na parte interna. A carroceria tem formato bem quadrado, e a distância em relação ao solo é generosa, reforçando o apelo SUV. As lanternas traseiras são retilíneas, e a tampa do porta-malas traz, mais uma vez, o logotipo deslocado para a esquerda.
Estreia no Brasil
O Fiat nunca chegou a ser lançado no Brasil, sobretudo por ser esteticamente e tecnicamente muito semelhante ao Uno, um dos principais produtos nacionais da marca. Na nova geração, há indícios de que poderá ser o substituto do Argo, inclusive utilizando o nome do subcompacto por aqui.
Os planos da marca para o futuro incluem a unificação das linhas da Europa e do Brasil para ampliar a rentabilidade e encerrar o regionalismo no qual apostava até então.”Não há como a Fiat se tornar regularmente lucrativa se não fundirmos nossas linhas europeias e sul-americanas”, disse o CEO Olivier François.
Partindo desse ponto, são grandes as chances de o Grande Panda se transformar em um sucessor do Argo em nosso mercado, seguindo o exemplo do Uno 2010.