Gasolina e diesel mais CAROS em fevereiro: qual estado tem o maior ICMS do Brasil?

O ICMS sobre combustíveis aumentará a partir de 1º de fevereiro, impactando gasolina e diesel. Especialistas preveem impacto na inflação.

Em decisão anunciada pelo Confaz, a partir deste sábado, 1º de fevereiro, o imposto estadual ICMS sobre gasolina e diesel sofrerá reajuste. Na gasolina, haverá um aumento de R$ 0,10 por litro, enquanto no diesel, a elevação será de R$ 0,06. Até o momento, não há alterações previstas para o etanol.

A autonomia dos estados no Brasil para definir as alíquotas do ICMS é um fator determinante nos preços dos combustíveis. Historicamente, os reajustes de tributos costumam ser repassados ao consumidor final. A decisão impacta diretamente o custo e pode gerar efeitos inflacionários significativos.

De acordo com economistas, a alta do ICMS deverá provocar um aumento de preços em toda a cadeia produtiva. Essa medida incide sobre a gasolina e o diesel, que são essenciais para a logística e distribuição de mercadorias, ampliando a inflação em diversos setores da economia.

Aumento da taxa Selic

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Na última quarta-feira (29), o Banco Central se reuniu para definir a taxa Selic, elemento crucial no controle da inflação. Analistas já previam um aumento de um ponto percentual, mas o efeito pode ser insuficiente para conter as altas causadas pelo ICMS.

Portanto, uma possível queda do dólar poderia amenizar o impacto do aumento, visto que o preço do petróleo, cotado em dólar, poderia reduzir os custos. No entanto, a diminuição da moeda norte-americana depende de uma redução nas incertezas econômicas brasileiras.

ICMS pelo Brasil: qual estado tem o mais caro e o mais barato?

O ICMS é um imposto cobrado indiretamente e embutido no preço final das mercadorias e serviços. Sua alíquota varia entre os estados brasileiros, com diferenças consideráveis entre as regiões. A seguir, as taxas por estado:

  • Centro-Oeste
    • Distrito Federal – 28%
    • Goiás – 30%
    • Mato Grosso – 25%
    • Mato Grosso do Sul – 30%
  • Sudeste
    • Espírito Santo – 27%
    • São Paulo – 25% (com redução recente para 18%)
    • Rio de Janeiro – 34%
    • Minas Gerais – 31%
  • Sul
    • Paraná – 29%
    • Rio Grande do Sul – 30%
    • Santa Catarina – 25%
  • Norte
    • Acre – 25%
    • Amapá – 25%
    • Amazonas – 25%
    • Pará – 28%
    • Rondônia – 26%
    • Roraima – 25%
    • Tocantins – 29%
  • Nordeste
    • Alagoas – 29%
    • Bahia – 28%
    • Ceará – 29%
    • Maranhão – 30,5%
    • Paraíba – 29%
    • Pernambuco – 29%
    • Piauí – 31%
    • Rio Grande do Norte – 29%
    • Sergipe – 29%

O impacto do aumento do ICMS sobre os combustíveis é uma realidade que deve ser observada atentamente, especialmente considerando a complexidade da economia brasileira e suas variáveis. A expectativa é que ajustes econômicos e estratégias sejam implementados para mitigar os efeitos inflacionários previstos.

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