Gasolina premium deixa de ser ‘exigência’ para estes veículos

Combustível premium tem alta octanagem, ou seja, maior capacidade de resistir a altas temperaturas e pressão.

A recomendação das montadoras para proprietários de carros com alta taxa de compressão e muita potência, como veículos esportivos de luxo, é sempre abastecer com gasolina premium. Esse tipo de combustível tem alta octanagem, ou seja, maior capacidade de resistir a altas temperaturas e pressões dentro do motor.

A gasolina de alta octanagem tem como origem petróleo de melhor qualidade. Ela também recebe aditivos e tem baixo teor de enxofre (50 ppm), mas a Podium, da BR, chega a ter 30 ppm. Outros exemplos disponíveis no mercado são a Octapro (Ipiranga) e a V-Power Racing (Shell).

Para conseguir extrair as vantagens prometidas por essa gasolina, o motor do carro precisa ter características como sistema de injeção eletrônica que ajusta a curva de avanço e taxa de compressão alta. Sem esse tipo de tecnologia, não há ganho.

É por isso que fabricantes aconselham o uso de combustível de alta octanagem em carros com motores turbinados, com injeção direta ou de alta performance. Já naqueles de baixa cilindrada, não é possível garantir benefícios, considerando que conseguem atingir a potência máxima com gasolina comum.

‘Luxo’ se tornou desnecessário?

Abastecer um Porsche ou uma Ferrari com gasolina comum ou aditivada não é mais um grande problema como era no passado. O motivo é que o produto vendido atualmente já possui a octanagem necessária para que qualquer propulsor trabalhe sem problemas.

Nos veículos esportivos de luxo, a central eletrônica detecta a octanagem mais baixa e ajusta o funcionamento do motor a ela. A única consequência de não optar por um combustível premium é a eventual perda de alguns poucos cavalos.

Em outras palavras, pode até ser que o carro não entregue o desempenho prometido pela montadora, mas também não há risco de dano ao motor, ao contrário do que ocorria antigamente.

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