General Motors enfrenta ação coletiva por falha nas chaves que facilita roubo

GM é acusada de vulnerabilidade em chaves inteligentes que facilita roubos, abrangendo veículos fabricados entre 2015 e 2025.

A General Motors (GM) está no centro de uma ação coletiva no Texas, Estados Unidos. A acusação envolve uma falha em alguns modelos da marca, que tornaria os veículos suscetíveis a roubos.

A ação expõe um problema de segurança nas chaves inteligentes dos carros do grupo, permitindo a clonagem e, consequentemente, facilitando furtos e roubos. Modelos das marcas Chevrolet, GMC e Cadillac, fabricados entre 2015 e 2020, estão listados no processo.

Entre os veículos mencionados estão a Silverado, Sierra e Escalade, bastante comuns nas ruas americanas e valorizados no mercado de revenda. Isso os torna alvos frequentes de criminosos, segundo os envolvidos no processo.

Vulnerabilidades no sistema de chaves

A falha está relacionada ao sistema de entrada sem chave, popularmente conhecido como keyless entry. Esse sistema utiliza sinais de rádio para permitir que o motorista tranque e ligue o carro ao se aproximar com a chave.

Contudo, essa tecnologia pode ser explorada por criminosos por meio do método chamado relay attack.

Métodos e consequências

No relay attack, o sinal emitido pela chave é clonado, permitindo que bandidos destravem e liguem o veículo sem disparar o alarme. Equipamentos de clonagem simples são suficientes para esse processo, tornando o crime fácil de ser cometido.

Enquanto algumas montadoras adotaram medidas preventivas, os autores da ação alegam que a GM ainda não implementou tais soluções.

Repercussões legais e solicitadas

Além de indenizações, a ação coletiva demanda que a montadora tome medidas corretivas para melhorar a segurança dos proprietários. Até o momento, a General Motors não fez comentários oficiais sobre a ação legal.

Também vale ressaltar que esses modelos estão sujeitos a um recall massivo devido a falhas mecânicas.

Não se sabe se a vulnerabilidade também está presente em veículos comercializados fora dos Estados Unidos. Os consumidores seguem no aguardo de um comunicado oficial do grupo sobre o processo judicial e respostas à altura da gravidade da situação.

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