GWM mantém SUV híbrido com preço promocional antes de aumento de imposto
Alíquota do imposto de importação para veículos elétricos e híbridos ficará maior no país a partir de julho, mas a marca segura o preço.
Poucos dias após o lançamento do Haval H6 PHEV 19, a GWM anunciou a prorrogação do preço especial de lançamento do seu novo híbrido. As vendas do modelo superaram as expectativas da montadora, que resolveu esticar as condições especiais de pré-venda até o próximo mês.
O carro ficou disponível por R$ 229 mil para os clientes que fechassem negócio antes da estreia oficial, mas agora todos os compradores poderão aproveitar o preço. Em comunicado, a chinesa informou que a manutenção durará “mais alguns dias”.
A verdade é que o reajuste só ocorrerá devido ao aumento no imposto de importação para veículos eletrificados, “que, a partir de 1º de julho, passará a ser de 20% para os híbridos plug-in”, explicou a montadora. Após o reajuste na alíquota do tributo, o GWM Haval H6 PHEV 19 passará a custar R$ 239 mil.
A versão de entrada do SUV é equipada com bateria de 19 kWh que gera autonomia de até 74 km no modo totalmente elétrico, segundo dados do Inmetro. Ela vem com motor elétrico dianteiro em conjunto com um propulsor 1.5 turbo, gerando 326 cv de potência combinada e 54 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 7,6 segundos.
Vota do imposto de importação
Retomado em janeiro, o imposto de importação para carros elétricos e híbridos passa por um aumento gradual previsto para terminar em 2026. Na próxima etapa (julho de 2024), a alíquota para os híbridos será de 25%, para os híbridos plug-in de 20% e para os elétricos de 18%. Em julho de 2026, o valor chegará a 35% para os três tipos.
Segundo o governo federal, a medida serve para “desenvolver a cadeia automotiva nacional e contribuir para o projeto de neoindustrialização do País”.
A taxação estava extinta para elétricos desde 2015 e era de até 4% para os híbridos. Somente a Toyota produz os híbridos Corolla e Corolla Cross no Brasil, enquanto outras montadoras, como a GWM, importam seus eletrificados.
