Honda faz investimento bilionário e anuncia WR-V, SUV híbrido flex a caminho do Brasil
Montadora japonesa anuncia investimento bilionário até 2030 e revela detalhes do aguardado WR-V, que chegará ao mercado brasileiro com sistema híbrido flex.
Durante um encontro realizado na última sexta-feira (19) em Brasília (DF), a Honda do Brasil revelou seus planos para os próximos anos. Com um investimento de R$ 4,2 bilhões até 2030, a montadora japonesa se prepara para uma nova era de eletrificação e expansão de sua linha de veículos no país.
Um dos destaques desse anúncio foi a apresentação do novo SUV de entrada, o aguardado Honda WR-V. Com lançamento previsto para o segundo semestre de 2025, o modelo promete ser bem recebido no mercado automobilístico brasileiro.
Honda WR-V ( Foto/Divulgação: Honda)
Equipado com um motor 1.5 flex aspirado de injeção direta e comando variável, capaz de gerar 126 cv de potência e até 15,8 mkgf de torque (com etanol), o WR-V também terá o conhecido câmbio automático do tipo CVT, simulando sete marchas. Além disso, há a expectativa de uma versão híbrida flex, atendendo aos novos limites de emissões do Proconve L8 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores).
Compartilhando a mesma base da linha City, o WR-V se posicionará logo abaixo do HR-V, enfrentando concorrentes como Fiat Pulse, Chevrolet Tracker, VW Nivus, Citroën Aircross e Renault Kardian.
Montadora aposta em produção nacional
A produção nacional deste novo modelo acontecerá na fábrica de Itirapina, interior de São Paulo, onde a Honda está preparada para operar em dois turnos, também garantindo a fabricação de outros modelos como HR-V, City e City Hatchback.
Esta expansão da capacidade produtiva também significa a criação de 1.700 novos postos de trabalho, reforçando o compromisso da montadora com o crescimento e desenvolvimento local.
Honda HR-V (Foto/Divulgação: Honda)
Além do WR-V, a empresa está investindo em tecnologia híbrida flex, adaptando o sistema e:HEV já presente em modelos como Civic, Accord e CR-V para o mercado nacional.
Combinando um motor 1.5 flex a outros dois elétricos e uma bateria de recarga durante a movimentação do veículo, este conjunto poderá produzir 131 cv de potência combinada e 25,8 mkgf de torque máximo, oferecendo uma alternativa mais sustentável para os consumidores brasileiros.