Imagina no Brasil! Polícia usa ‘motos voadoras’ para patrulhar a cidade

Desde 2017, autoridades de Dubai usam moto voadora da Hoversurf para transpor veículos e outros tipos de obstáculos.

Se você é fã de desenhos animados ou filmes antigos de ficção científica, já deve ter visto alguma representação de um futuro no qual os veículos sobrevoam a cidade e não andam mais sobre o solo. Enquanto alguns países evoluem no desenvolvimento de carros voadores, existe uma cidade que usa ‘motos voadoras‘ desde 2017.

A polícia em Dubai, nos Emirados Árabes, começou a testar a Scorpion 3 há cerca de sete anos para facilitar a movimentação das autoridades pelas ruas da cidade. A ideia é permitir que os policiais cheguem mais rápido ao destino em situações de emergência.

O veículo, fabricado pela Hoversurf em parceria com a empresa russa GITEX Technology Week, também é útil no patrulhamento de rotina, uma vez que o operador pode transpor outros veículos e obstáculos com facilidade. Totalmente elétricas, as motos voadoras planam a até cinco metros do chão, como uma espécie de drone.

Veja no vídeo abaixo:

Segundo a fabricante, o sistema tem autonomia de até 25 minutos, atinge uma velocidade máxima de 70 quilômetros por hora e carrega até 300 quilos. O modelo usado pela polícia de Dubai pode se movimentar em duas direções e utiliza quatro hélices.

O futuro das motos voadoras

Os testes continuam nos Emirados Árabes, mas o futuro dos veículos voadores ainda levanta muitas dúvidas. A indústria e o mercado se questionam, por exemplo, se os modelos terão rodas para uso híbrido, permitindo a eles voar pelos céus e rodar nas estradas.

Outra questão importante são as regulamentações que precisam ser aprovadas pelos países para que esses produtos possam de fato trafegar. No Brasil, por exemplo, esse tipo de permissão é concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Nos primeiros testes, o Hoversurf Scorpion 3 se mostrou um tanto limitado para ser usado por um departamento de polícia, considerando a velocidade máxima e autonomia reduzidas. Porém, como a tecnologia avança com rapidez, é possível que esses produtos se transformem em algo muito mais avançado em pouco tempo.

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