Item protege frentista e reduz consumo, mas deixa carros mais caros

Conheça um equipamento obrigatório que já está em 20% dos automóveis novos, sejam eles a etanol, gasolina ou flex.

Um novo equipamento obrigatório começa a estar presente nos modelos zero km brasileiros, sejam eles com motor a gasolina, etanol ou mesmo flex. Hoje, ele já está presente em 20% da frota das concessionárias, mas a partir deste novo ano, estará em 60% dos veículos, atingindo a marca de 100% em 2025. Trata-se de um item capaz de melhorar a qualidade do ar e também proteger a saúde dos frentistas na hora do abastecimento.

Como se não fosse o bastante, ele também contribui para reduzir o consumo de combustível. O lado ruim de tantos benefícios é que o equipamento também encarece a produção de veículos.

ORVR

Estamos falando do onboard refueling vapor recovery (ORVR), ou sistema de recuperação de gases, em uma tradução livre. Na prática, essa tecnologia, já presente nos Estados Unidos há 20 anos, faz parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) no país.

Dados da fabricante apontam que o componente reduz em até 98% as emissões de gases tóxicos provenientes da gasolina, do etanol ou mesmo da mistura destes dois combustíveis.

A ação é importante porque os gases que o sistema consegue reter incluem, por exemplo, o benzeno, substância cancerígena e que também traz prejuízos ao meio ambiente, assim como aos frentistas.

Funcionamento

A tecnologia ORVR é acoplada ao tanque de combustível dos carros. Além disso, traz válvulas e um filtro de carbono que impede que esses vapores escapem da atmosfera. Muitos destes gases, por serem inflamáveis, voltam ao motor. As suas queimas, junto ao combustível, reduzem o desperdício. Portanto, ao aproveitar ao máximo o etanol ou a gasolina, o carro vai reduzir o consumo de combustível.

Apesar de a tecnologia representar um acréscimo no valor final do veículo, Gabriel Murgel branco, consultor ambiental, defende que o ORVR acaba “se pagando durante a vida útil do veículo”. Isso porque, ela permite o reaproveitamento total do combustível, gerando economia.

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