Japão se prepara para lançar táxis aéreos elétricos até 2027
ANA e Joby Aviation planejam lançar táxis aéreos elétricos no Japão em 2027, revolucionando a mobilidade aérea no país.
A companhia aérea japonesa ANA anunciou um plano inédito em parceria com a startup americana Joby Aviation. A empresa quer introduzir táxis aéreos elétricos no Japão em 2027, a partir da criação de uma joint venture para implantar mais de 100 aeronaves de cinco lugares.
Este avanço promete redefinir a mobilidade aérea no país asiático, reduzindo significativamente o tempo de viagem entre locais estratégicos.
A cooperação entre a japonesa e a californiana visa revolucionar o transporte aéreo na região. Conforme declarado por Koji Shibata, presidente e CEO da ANA, os táxis voadores são uma inovação que transformará a maneira como nos deslocamos.
A ideia é que essas aeronaves entrem em serviço já em 2027, oferecendo um novo paradigma em mobilidade aérea.
Características da aeronave de táxi aéreo
Os táxis aéreos são projetados para transportar um piloto e quatro passageiros, podendo alcançar velocidades de até 320 km/h. O projeto inicial prevê rotas entre os aeroportos de Narita e Haneda e o centro de Tóquio.
Atualmente, esse trajeto leva cerca de uma hora por carro ou trem, mas com as novas aeronaves, o tempo de viagem poderá ser reduzido para apenas 15 minutos.
Demonstrativos e objetivos
A ANA anunciou que pretende tornar o serviço acessível ao público em geral. Em outubro, uma demonstração pública dos veículos será feita na Expo Osaka para mostrar a tecnologia, mas também buscar apoio para expandir as rotas no futuro.
Inovação e sustentabilidade
Segundo a Joby Aviation, as aeronaves decolam como helicópteros e se movem como aviões, garantindo impacto acústico mínimo e zero emissões durante a operação.
Para JoeBen Bevirt, CEO da Joby, o Japão é um local promissor para lançar o futuro da mobilidade aérea, combinando tradição e inovação.
Enquanto ANA e Joby avançam com seus planos, outras empresas enfrentam desafios. A startup Volocopter, que também desenvolve táxis aéreos, entrou com pedido de insolvência recentemente.
Tais contratempos ressaltam as dificuldades do setor, mas não diminuem a expectativa em torno dos avanços da ANA e Joby no Japão.