Japoneses: carros da Honda e da Toyota são considerados modelos premium?

Marcas japonesas são conhecidas pela sofisticação e conforto, mas será que seus modelos são premium?

A boa reputação das fabricantes de carros japonesas no mercado brasileiro é algo que vem de décadas, e mesmo que Honda e Toyota às vezes “escorreguem” em alguns projetos, nunca perdem a majestade. No Brasil, seus automóveis são conhecidos pela qualidade e confiabilidade que os colocam quase em um patamar acima dos concorrentes.

Mas será que podemos dizer que os veículos dessas duas marcas são premium? A resposta para essa pergunta passa por uma análise de posicionamento, preço e concorrência. Veja a seguir.

Honda e Toyota são marcas premium?

Foto: Richard OD/Shutterstock

As duas fabricantes praticam preços acima da média da concorrência com alguns de seus carros e disseminam a ideia de que eles são superiores aos rivais. Essa crença começou a ganhar força nos anos 90, quando o governo federal abriu o mercado brasileiro para receber produtos importados.

Naquela época, os modelos asiáticos eram a grande novidade e traziam um status maior para o comprador, especialmente os sedãs Corolla e Civic. É por isso que Chevrolet, Volkswagen, Renault e outras marcas começaram a ser vistas como “inferiores” às japonesas.

Apesar de todos esses argumentos, ambas as fabricantes ainda produzem carros para um público generalista e não podem ser consideradas premium. Tanto que os dois grupos possuem submarcas exclusivas para a produção de veículos mais luxuosos, a Acura (Honda) e a Lexus (Toyota).

Esse é o principal motivo pelo qual as montadoras não podem ser colocadas no mesmo nível de nomes como Mercedes-Benz, Jaguar ou Maserati, que oferecem apenas produtos com exclusividade e qualidade superior ao restante.

Ainda assim, Honda e Toyota acumulam mais de três décadas de vendas baseadas em um marketing construído sobre o conceito de superioridade de seus modelos, além de não oferecerem carros de entrada no Brasil. Por aqui, elas se concentram apenas em sedãs e SUVs, que possuem maior valor agregado.

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