Jeito certo de lavar o carro vem à tona: evite erros comuns na limpeza
Higienizar o veículo de forma incorreta pode causar danos e resultar em gastos expressivos para o proprietário.
Poucas coisas são tão satisfatórias para o motorista quanto dirigir um carro limpo e cheiroso, com a pintura brilhante e bem conservada. Essa questão vai além da estética, já que a má conservação pode gerar custos adicionais ao proprietário e reduzir o preço de revenda.
O proprietário que não pode ou não quer fazer a higienização do automóvel sozinho recorre aos serviços dos lava-rápidos, estabelecimentos onde a lavagem é automatizada. Porém, é preciso ter cuidado com isso.
As máquinas usadas nos lava-jatos são equipadas com “escovões” com cerdas utilizadas na lavagem de vários veículos todos os dias. Elas podem acumular resíduos, como pequenas pedras, causando danos nos próximos veículos que passam pelo equipamento.
Apesar da praticidade e do baixo custo que proporcionam ao usuário, lavar o carro com escovas cheias de resíduos traz riscos de arranhões na pintura, vidros quebrados e prejuízos a outros componentes.
Como lavar o carro do jeito certo, afinal?
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Até as montadoras se preocupam com os carros lavados em lava-rápidos, por isso, a Chevrolet recomenda que o proprietário retire a antena do carro antes do serviço. A Honda pede, em seus manuais, que os retrovisores externos sejam rebatidos.
Para quem não abre mão da higienização automotiva, existem maneiras mais seguras de realizar a limpeza automotiva sem incorrer em prejuízos. Uma delas é verificar o estado de conservação e de manutenção das máquinas do lava-rápido.
“Também é preciso observar a qualidade dos produtos de limpeza automotiva. De forma geral, para a lavagem de um automóvel, deve-se utilizar um sabão neutro, com pH 7, e, de preferência, biodegradável”, explica Ricardo Vettorazzi, gerente técnico do laboratório de Repintura Automotiva da PPG.
Quando for lavar o veículo em casa, o motorista nunca deve utilizar produtos com solventes ou tentar remover sujeiras com a superfície seca. Os especialistas contraindicam ainda o uso de panos ou esponjas secos para não riscar a pintura.
Por fim, a última recomendação é escolher um lugar à sombra, longe da exposição ao sol, para evitar as manchas na lataria geradas pela secagem rápida da água.
