Letrinhas miúdas no pneu não podem ser ignoradas no momento da troca; entenda por quê

Troca do pneu é um processo que deve ser feito com cuidado para evitar problemas nos componentes e até riscos à segurança.

Trocar os pneus do carro é um processo que geralmente envolve um custo elevado, principalmente quando o proprietário precisa substituir o conjunto completo. Nessa hora, muitas pessoas acabam caindo na conversa fiada do vendedor e levando um produto inadequado.

Mais do que apenas olhar o preço, é preciso considerar as medidas do componente original e as exigências do fabricante. Todas essas especificações constam na banda lateral do pneu, onde estão descritas e devem ser seguidas com a maior atenção.

As informações do quadro indicam o peso e a velocidade máxima suportados pelo produto, o que pode ser tão importante quanto o tamanho. A velocidade, por exemplo, é representada por letras: a letra Q indica que ele só pode rodar até 160 km/h, enquanto a letra V permite velocidade máxima de 240 km/h.

A recomendação é jamais escolher um pneu com uma letra anterior no alfabeto. Por exemplo: se o componente original era do tipo R, nunca escolha um V, e assim por diante. Assim, você evita problemas e perigos ao circular com um item impróprio para seu carro.

Onde colocar o par de pneus novos?

Outra dica refere-se ao local correto para instalar os pneus novos quando o orçamento permitiu apenas a compra de dois, e não de um conjunto completo. Nem todo mundo sabe como tomar a decisão sobre o eixo ideal para eles, mas a resposta é: na traseira.

Não importa se a tração do carro é dianteira, traseira ou nas quatro rodas, o novo par deve sempre ser instalado nas rodas traseiras. O principal argumento é que, embora o trabalho do automóvel seja mais tranquilo na parte de trás, ele possui componentes direcionais na frente. Em outras palavras, esse eixo consegue corrigir a rota em caso de derrapagem.

Já os pneus traseiros exigem melhor aderência quando o carro perde o controle, uma vez que não possuem a mesma capacidade de correção que a parte dianteira, pelo menos na maioria dos carros. Além disso, o risco de um pneu do eixo dianteiro estourar ou murchar é bem maior.

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