Mito ou verdade: ar-condicionado dual zone gasta 2x mais combustível que o convencional?

Em países com altas temperaturas, como o Brasil, o ar-condicionado se transformou em um item praticamente obrigatório nos carros. Com o passar dos anos e o desenvolvimento da tecnologia, surgiu no mercado um novo tipo de equipamento de climatização, o ar-condicionado dual zone.

A novidade estreou no BMW Série 7 de 1986, mas um sistema semelhante já havia sido visto no Rolls-Royce Camargue de 1975. Ele oferecia a opção de duas temperaturas diferentes, uma para as saídas de ar superiores e outra para as inferiores.

No caso do sistema dual zone convencional, são utilizados sensores para medir a temperatura, que enviam as informações aos atuadores, responsáveis por ajustar o ar frio e o quente.

Dessa forma, ele possibilita o uso de duas temperaturas diferentes no veículo, sem interferência entre si.

Ar-condicionado dual zone aumenta o consumo?

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Uma das grandes preocupações dos motoristas que precisam se refrescar do calor é o aumento do consumo de combustível provocado pelo uso do ar-condicionado. Mas, afinal, será que o aparelho do tipo bi-zone utiliza mais gasolina para funcionar?

Para o alívio de quem ama um ventinho fresco quando está dirigindo, a resposta é não. Mesmo que ofereça diferentes temperaturas simultaneamente, o equipamento possui apenas um compressor para “criar” o ar gelado.

A regulagem da temperatura do ar em cada saída de ar, seja no painel ou na traseira do automóvel, é feita por misturadoras. Essa peça mistura o ar frio com o ar quente que vem de fora, “temperando” os dois para chegar à temperatura ideal.

Se o dia estiver muito frio, o ar que vem de fora pode ser aquecido pelas resistências do equipamento ou pelo calor do motor, gerando o conforto necessário em cada área da cabine.

Cabe lembrar que alguns carros modernos já possuem ar-condicionado de três e até quatro zonas, permitindo que cada ocupante do carro escolha a temperatura ideal para si.