Motivo de acidente: muito cuidado com esta combinação FATAL no trânsito
Mistura de dois elementos perigosos pode ser decisiva para a ocorrência de sinistros.
O motorista vai ganhando confiança na direção ao longo do tempo, mas mesmo aqueles com anos de experiência no trânsito podem se colocar em risco. Quando o excesso de segurança se transforma em imprudência, uma mistura fatal entra em cena.
Segundo dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), cerca de 42% dos acidentes ocorridos em rodovias federais estão relacionados à sonolência.
O sono é a terceira maior causa de sinistros no Brasil, atrás apenas da influência do álcool e do excesso de velocidade.
Sono e direção: uma mistura fatal
Foto: Shutterstock
Para alertar sobre os riscos dessa combinação, o Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) promoveu em julho uma campanha educativa sobre a importância de não dirigir com sono. A ação contou com a parceria da Zapay, aplicativo que facilita o parcelamento de dívidas veiculares.
Muitos condutores profissionais, como motoristas de aplicativos, taxistas e caminhoneiros, enfrentam uma rotina intensa de trabalho e longas viagens. Por isso, o desafio de driblar o sono na direção costuma ser ainda maior para esse grupo.
A expressão “bêbado de sono” existe por um motivo: quando o corpo está sonolento, a pessoa fica mais distraída e perde sua capacidade de reflexo, sintomas semelhantes aos de alguém que está embriagado.
O sono adequado é essencial para garantir a atenção e os reflexos rápidos, habilidades que evitam acidentes. Sem isso, o motorista tende a experimentar um tempo de reação mais lento, o que aumenta a probabilidade de erros.
Dicas de segurança
Existem alguns sinais que indicam sonolência, como a visão desfocada, bocejos, cabeça pesada, pensamentos vagos e desconexos e até pequenos desligamentos. Se sentir algum deles enquanto estiver dirigindo, não tente resistir e continuar conduzindo o veículo.
A recomendação é estacionar no local apropriado mais próximo, interromper as atividades para descansar e, preferencialmente, solicitar que outra pessoa assuma o volante. Após isso, a alternativa é dormir para garantir entre 7h a 8h de descanso, intervalo ideal de acordo com estudos.
Cabe lembrar que a falta de sono tem outras consequências para o corpo, como irritabilidade, ansiedade e depressão, o que compromete a saúde mental e o bem-estar emocional do condutor.