MotoGP divulga calendário 2025; Brasil entra no circuito mundial?
MotoGP revela as 22 corridas da temporada 2025 e decide se o Brasil entrará no cronograma após 20 anos de ausência.
A MotoGP, categoria máxima do motociclismo, anunciou o calendário preliminar para a temporada 2025, campeonato que contará com 22 provas. Realizado entre fevereiro e novembro do próximo ano, o evento passará por 18 países, mas o Brasil mais uma vez ficará fora do circuito.
O retorno de Brno, na República Checa, é um dos destaques do novo cronograma. O circuito recebe o Mundial quase ininterruptamente desde 1951 e continua garantido no calendário até 2029.
Outro ponto alto será a estreia de Balaton Park, na Hungria, um autódromo construído em 2019 e localizado a 85 km de Budapeste. O local foi projetado para receber competições de motovelocidade, como a MotoGP e o Mundial de Superbike.
Novos e antigos palcos no calendário
A adição de Brno e Balaton Park no cronograma de 2025 reforça a diversidade de locais para a MotoGP. Além do retorno de Brno, a Espanha continuará a ser um ponto focal, com quatro Grandes Prêmios: GP da Espanha, GP de Aragão, GP da Catalunha e GP de Valência.
A temporada começará com o GP da Tailândia, em fevereiro. Com um total de 22 corridas, a próxima MotoGP terá um calendário recorde. A seguir, a lista dos países que receberão as etapas:
- Tailândia
- Qatar
- Argentina
- Estados Unidos
- Espanha
- França
- Itália
- Alemanha
- Holanda
- Finlândia
- República Checa
- Áustria
- Grã-Bretanha
- Hungria
- Japão
- Austrália
- Malásia
- Valência (Espanha)
América do Sul representada pela Argentina
A Argentina continuará sendo o único representante sul-americano no calendário da MotoGP, com corridas realizadas em Termas de Rio Hondo. Após a etapa argentina, a competição segue para os Estados Unidos, para o GP das Américas.
O Brasil, que não sedia uma etapa da MotoGP desde 2004, permanece fora do calendário. A última corrida no país ocorreu no Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, com vitória do japonês Makoto Tamada. Desde então, o autódromo foi demolido para dar lugar às instalações dos Jogos Olímpicos de 2016.
A exclusão contínua do Brasil do circuito mundial de motovelocidade levanta questões sobre o futuro do esporte no país. Com uma história rica no Campeonato Mundial, espera-se que, eventualmente, nosso país volte a ser um destino para o esporte.