Nada de sustentabilidade! Pesquisa revela que jovens da Geração Z querem ter carro próprio

Uma nova pesquisa sobre mobilidade revela um crescente interesse da Geração Z por automóveis. Essa geração, nascida entre 1997 e 2006, demonstra um forte desejo de possuir carros, desafiando as expectativas ambientais. A pesquisa, encomendada pela Localiza&Co, foi conduzida pela Offerwise entre abril e junho de 2024.

Para os mais jovens, a posse de um carro ou moto tornou-se um objetivo significativo. Mais de 50% dos entrevistados da Geração Z expressaram a intenção de adquirir ou trocar de veículo nos próximos três anos. Esse número sobe para impressionantes 92% quando somados aos que não sabem quando realizarão a compra.

A pesquisa destaca ainda que apenas 7% dos jovens não têm intenção de adquirir um carro, o menor índice entre todas as gerações analisadas. Em contraste, a Geração Y, ou millennials, apresenta 17% sem interesse em comprar um carro, e a Geração X, 27%.

Geração Z e a carteira de habilitação

Procura por automóveis próprios pela Geração Z acaba indo contra previsões voltadas para a sustentabilidade deste grupo (Foto: Shutterstock)

Além de desejarem carros, os jovens também buscam habilitação para conduzir. Cerca de 56% já possuem CNH, enquanto 41% planejam se habilitar. Apenas 3% não têm interesse, o menor percentual entre as gerações.

Os jovens priorizam fatores como preço, eficiência no consumo de combustível, tecnologia e design. Cerca de 75% dos respondentes consideram o preço como fator decisivo, seguidos por eficiência e modernidade do veículo.

Critérios-chave na escolha do transporte

Os entrevistados demonstram preocupação com a conveniência e a economia de tempo. Cerca de 62% preferem o transporte que oferece maior economia de tempo, enquanto 44% buscam trajetos diretos e rápidos.

• Economia de tempo: 62%;
• Trajetos diretos: 44%;
• Trajetos rápidos: 33%;
• Horários exatos: 30%;
• Custo: 26%.

Por fim, os chamados Baby Boomers, nascidos entre 1946 e 1964, por sua vez, priorizam sustentabilidade e custo de manutenção baixos. A pesquisa ouviu 1.600 pessoas de diversas regiões do Brasil, com margem de erro de 2,5% e confiança de 95%.