Não afunda! Carro anfíbio é visto no Brasil e gera curiosidade

Inusitado veículo anfíbio, criado para salvamentos, é apreendido pela polícia em São Vicente, gerando polêmica quanto ao seu uso.

Em São Vicente, no litoral paulista, um curioso veículo que trafega sobre águas vem chamando a atenção de todos. Este carro, que se comporta como um barco, está atraindo não apenas olhares atentos, mas também a investigação policial.

A popularidade do veículo cresceu exponencialmente na internet, acumulando 69 mil visualizações em um curto espaço de tempo. Contudo, a repercussão também atraiu a atenção das autoridades, que decidiram apreender o carro para verificar sua legalidade e impacto ambiental.

O mistério do carro anfíbio

Caio Strumiello, um mecânico de 53 anos residente em São Vicente, é o criador do carro anfíbio. Conhecido por suas adaptações em veículos para pessoas com deficiência desde 2015, Strumiello desenvolveu este projeto específico para facilitar salvamentos em áreas costeiras. Confira abaixo o vídeo que mostra o veículo em ação:

Com um investimento de R$ 10 mil e cerca de um mês de trabalho, Strumiello produziu o veículo equipado com um motor de 110 cc, semelhante ao de um ciclomotor Honda Biz. A ideia era melhorar a segurança nas praias, superando o desempenho dos quadriciclos utilizados atualmente pelos serviços de emergência.

  • Funcionamento e estrutura

O carro anfíbio possui uma proa adaptada de um motor que produz caldo de cana, permitindo o deslocamento sobre a água. Strumiello precisou vedar partes vulneráveis para garantir que o veículo não afundasse durante os testes, que foram bem-sucedidos.

Intervenção das autoridades

No último sábado, a Polícia Ambiental, com apoio da Guarda Municipal de São Vicente, apreendeu o veículo para investigações. A principal preocupação é que o carro possa estar poluindo as praias locais, além da ausência de documentação que autorize sua circulação.

O caso permanece sob análise das autoridades competentes para determinar possíveis infrações ou crimes ambientais. Enquanto isso, Strumiello defende sua criação como uma inovação para a segurança costeira, esperando que sua proposta seja vista com outros olhos pelas entidades reguladoras.

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