Não fez a troca de óleo a tempo? Consequências podem ser graves
Fluido essencial para o bom funcionamento do motor precisa ser substituído no intervalo indicado pelo fabricante.
Se o motor do veículo é o seu coração, podemos dizer que o óleo lubrificante é o sangue que corre por ele. O fluido é responsável pela lubrificação das peças, reduzindo o atrito e garantindo seu perfeito funcionamento, além de manter o desgaste dentro do nível ideal.
Dada sua importância para o carro, o óleo precisa ser substituído dentro do intervalo correto indicado pela fabricante no manual do proprietário. E se o dono perder o prazo da troca, o que acontece?
O especialista José Cesário Neto, coordenador de capacitação e suporte técnico dos Lubrificantes Mobil, explica a necessidade de observar a data correta e não negligenciar a substituição do produto.
Para garantir o bom funcionamento dos sistemas que integram o veículo, a troca do lubrificante, seja ele óleo de motor, de transmissão ou até mesmo a relubrificação com graxa, e o fluido de arrefecimento, deve ser realizada com frequência pré-determinada, seguindo as recomendações do fabricante automotivo, explica.
Problemas de não trocar o óleo do motor
Segundo o especialista, os primeiros sinais da falta de substituição do óleo são perda de rendimento, mas a situação pode evoluir para quebras e até a fundição do motor. Com o tempo, o produto perde as propriedades lubrificantes e aumenta o atrito entre as peças, o que promove seu desgaste acelerado.
Além disso, um lubrificante velho e sujo dificulta o trabalho do motor, levando ao aumento no consumo de combustível.
Os riscos da falta de óleo adequado para o motor são diversos, como superaquecimento, redução na potência, fundição dos pistões, travamento do virabrequim e até a quebra do cabeçote. Para o proprietário, isso significa prejuízo no bolso.
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Frequência da troca do óleo
O prazo para substituição do fluido lubrificante depende da marca e do modelo do veículo. A recomendação consta no manual do proprietário e geralmente está expressa em quilômetros rodados ou em tempo, o que ocorrer primeiro.
Quase sempre, a frequência varia entre seis meses e um ano, ou 5 mil a 10 mil quilômetros rodados.
“Há ainda alguns indicativos que devem ser considerados, como alterações no nível de óleo, mudanças na cor e na viscosidade do produto, emissão de fumaça excessiva pelo escapamento e comprometimento da potência”, completa Cesário Neto.