Não troque toda hora! Como conservar as palhetas dos limpadores de para-brisa

Dicas de conservação do item podem aumentar sua vida útil e evitar trocas desnecessárias.

Nos dias de chuva, o limpador de para-brisa é o grande aliado do motorista para manter a visibilidade e garantir a segurança no trânsito. O item é composto por alguns elementos, dentre eles as palhetas, que frequentemente ficam danificadas.

Palhetas danificadas são sinônimos de funcionamento ineficiente na remoção da sujeira dos vidros e podem até provocar riscos. Portanto, é importante cuidar bem do equipamento e não deixar para se lembrar dele só nos momentos de necessidade.

Segundo Jairo de Lima Souza, professor de engenharia mecânica automobilística do Centro Universitário FEI, não existe um prazo ideal para a substituição do dispositivo, já que “as condições de uso são determinantes para a conservação e o bom funcionamento do acessório”.

De olho nas palhetas

Foto: rafastockbr/Shutterstock

Hoje, há no mercado palhetas convencionais feitas de plástico ou metal e as do tipo “aerowisher”, que possuem estrutura integrada à borracha. Seja qual for o tipo escolhido, o motorista deve prestar atenção à borracha e fazer inspeções regulares para conferir seu estado.

“Sem chuvas, as palhetas ficam muito tempo na mesma posição e acumulam sujeira e poeira. Se forem acionadas por acidente ou sem o esguicho de água, elas poderão causar pequenos riscos no para-brisa”, diz o especialista.

Carros que circulam com frequência por vias não pavimentadas, locais com muitas chuvas ou com alta incidência de raios UV possivelmente enfrentam um desgaste maior no produto. Isso ocorre porque o atrito entre o objeto e a poeira do para-brisa aumenta o desgaste da borracha.

Dicas de conservação

Quando o limpador está deixando o vidro engordurado em vez de desempenhar seu papel de limpeza, chegou o momento de substituí-lo por outro.

“Nesse momento, recomenda-se o uso de marcas conhecidas no mercado, com selo do Inmetro, e não os genéricos”, afirma Souza.

Depois da troca, a recomendação é estacionar o automóvel sempre em áreas com sombra, longe da exposição ao sol, para evitar o ressecamento da borracha. Caso não seja possível, o motorista deve usar cobertura do para-brisa com proteção contra os raios UV.

Também é indicado manter o para-brisa limpo e livre de poeira ou gordura. Outra dica é deixar o reservatório sempre abastecido com líquido apropriado para limpeza.

“Não é recomendado que os motoristas façam a lavagem dos para-brisas nos semáforos, pois não se sabe a procedência dos produtos que estão sendo utilizados”, completa o professor.

*Com informações do Estadão.

você pode gostar também