Não vacile! Veja medidas simples para evitar que clonem a chave do seu carro

Nos últimos anos, a tecnologia automotiva avançou significativamente, trazendo conforto e segurança aos motoristas. No entanto, esse progresso também facilitou o surgimento de novos crimes, como a clonagem de chaves de carro.

Criminosos utilizam dispositivos eletrônicos para roubar veículos em questão de segundos, capturando o sinal das chaves eletrônicas. Este fenômeno gera preocupação entre os proprietários de automóveis.

Com o aumento desses incidentes, cresce a necessidade de entender como a clonagem ocorre e quais tecnologias podem proteger os motoristas.

A seguir, conheça as táticas criminosas e as vulnerabilidades do sistema de chaves de proximidade. Além disso, confira as estratégias eficazes que motoristas e fabricantes podem adotar para mitigar esses riscos.

Como ocorre a clonagem de chaves?

A clonagem de chaves de proximidade é uma técnica na qual criminosos interceptam o sinal de rádio emitido pelas chaves eletrônicas. Utilizam dispositivos, como leitores RFID e duplicadores de sinal, para abrir e ligar o veículo sem a presença do proprietário.

Além disso, o jamming bloqueia o sinal entre a chave e o carro, evitando o travamento das portas.

Entendendo RFID e NFC

A tecnologia RFID é um método de identificação por radiofrequência que permite a comunicação entre a chave e o veículo a curta distância.

Já a NFC, com alcance ainda menor, é usada para uma comunicação segura quando a chave está próxima ao carro.

Ambas são vulneráveis ao uso indevido por criminosos que amplificam e retransmitem seus sinais.

Medidas das montadoras e tecnologias emergentes

As fabricantes de automóveis estão conscientes das vulnerabilidades desses sistemas. Além disso, investem em atualizações de software e bloqueio por proximidade.

A Chevrolet, por exemplo, adotou o sistema Rolling Code, que gera um novo código a cada uso, dificultando a clonagem. Tecnologias emergentes, como autenticação biométrica e blockchain, aumentam ainda mais a segurança.

• Autenticação biométrica: desbloqueio do carro por impressões digitais ou reconhecimento facial.
• Sistemas de detecção de intrusão: monitoram comunicações não autorizadas.
• Blockchain: criação de registros invioláveis para as chaves.

Dicas para motoristas

Além das inovações das montadoras, os motoristas podem adotar práticas simples para se proteger. Utilizar capas de proteção RFID, desativar a chave quando não estiver em uso e manter o software do carro atualizado são algumas das orientações importantes.

A Chevrolet recomenda o serviço OnStar, que permite o monitoramento remoto do veículo. A segurança automotiva é uma responsabilidade tanto das fabricantes quanto dos consumidores.