Ninguém quer: Os 6 veículos menos vendidos no Brasil em 2023

O cenário automotivo brasileiro em 2023 revelou diferenças gritantes, com diversos modelos alcançando crescimento acima de 20% nas vendas, enquanto alguns enfrentaram uma queda desastrosa.

Entre os destaques positivos, mais de dez modelos impulsionaram o mercado. Além disso, os carros elétricos ganharam muito espaço em 2023. Por outro lado, a lista de veículos que enfrentaram quedas é menor, destacando os desafios específicos para alguns ícones automotivos.

No ranking dos mais emplacados, o HB20, apesar de uma leve retração, figura entre os que perderam espaço. Outros seis modelos, contudo, experimentaram declínios mais acentuados, ultrapassando a marca dos 20% em redução de vendas.

Confira os automóveis que não venderam bem em 2023, com base nos dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Os dados consideram o período de janeiro a novembro, em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior.

Carros que despencaram as vendas em 2023

1. Citroën C4 Cactus: O SUV compacto da marca francesa, que teve um desempenho notável em 2022, enfrentou uma queda significativa de 80,7%, com 3.414 unidades vendidas até novembro.
2. Peugeot 2008: Com uma base menor em comparação com 2022, o modelo francês registrou uma redução de 67,3%, passando de 4.936 para 1.614 unidades no mesmo período.
3. Honda City (sedã): Após um sólido desempenho em 2022, com mais de 20 mil unidades vendidas, o Honda City enfrentou uma queda de 47,5%, atingindo 10.911 emplacamentos em todo o país.
4. Chevrolet Trailblazer: Mesmo partindo de uma base menor em 2022, o SUV teve uma redução de 46,1%, saindo de 2.914 para 1.570 unidades vendidas até novembro.
5. City Hatch: Registrando 9.989 unidades vendidas, o modelo enfrentou uma queda de 31,6% em comparação com o ano anterior.
6. Mitsubishi L200: Entre as picapes, a L200 teve uma redução de 23,9%, totalizando 10.837 emplacamentos.

A análise dos números da Fenabrave, refletem as grandes mudanças do mercado automotivo brasileiro. Além disso, destaca desafios específicos para determinados modelos em um ano que também testemunhou expressivo crescimento dos carros elétricos.