Novas categorias? Saiba o que significam códigos como A1 e B1 na nova CNH

Versão atualizada da Carteira Nacional de Habilitação traz códigos que não são familiares para os motoristas brasileiros.

A nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dos brasileiros começou a ser emitida em todo o país em junho de 2022, com algumas mudanças que deixaram muitas pessoas confusas. O documento foi atualizado para se adequar ao padrão internacional e incorporar elementos que dificultam fraudes e falsificações.

Uma das alterações que mais provoca dúvidas é no quadro de categorias, que até então eram apenas cinco no Brasil. Para quem vai tirar a CNH em uma autoescola do país, as opções são: A, B, C, D e E. Então por que existem novas categorias na CNH?

Códigos da CNH não são categorias novas

Compostos por uma combinação de letras e números, os novos códigos totalizam 13 variedades e ficam impressos em um quadro ao lado da silhueta do respectivo tipo de veículo. Eles não são subcategorias e nem tampouco indicam a presença de câmbio manual ou automático.

A primeira coisa que o motorista que recebeu a nova habilitação deve saber é que não foram criadas novas categorias, o que ocorreu foi a inclusão de novos códigos que seguem um padrão internacional. A explicação é de Marco Fabrício Vieira, advogado e membro da Câmara Temática de Esforço Legal do Contran.

“As categorias de condutores não mudaram no Brasil. Essa tabela com novos códigos, na verdade, segue um padrão internacional, que serve exclusivamente para facilitar a fiscalização da CNH por agentes de trânsito de outros países”, diz.

Portanto, o condutor só precisa conhecer as cinco categorias válidas no Brasil, conforme previsto no Artigo 143 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Elas variam conforme o número de rodas, a quantidade de passageiros e o peso bruto do veículo.

(Foto: Pedro Ignacio/Shutterstock)

Outras novidades da CNH

Além do novo quadro de categorias, a carteira de motorista nacional ganhou novos elementos visuais, além de uma disposição de itens diferentes. Vale destacar o uso de tinta fluorescente, que brilha no escuro, itens visíveis apenas com luz ultravioleta e um holograma na parte inferior.

O modelo atual abandonou os tons predominantemente verdes e agora combina as cores verde e amarelo. Outra mudança foi na assinatura, que ficava logo abaixo da foto, mas mudou de lugar para depois da dobra.

Também vale citar a possibilidade de uso de nome social e filiação afetiva, a presença do código MRZ utilizado em passaportes e a manutenção do QR Code para facilitar o acesso às informações do condutor.

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