Novos radares de trânsito: ‘freadinha’ deixa de ser eficaz para evitar multas

Conheça os tipos de radares de velocidade e descubra se a freada antes do equipamento adianta em todos os casos.

Uma das habilidades de um bom motorista é respeitar os limites de velocidade, mas um deslize pode levar à necessidade de uma freada rápida ao se aproximar de um radar de trânsito. Mas será que essa manobra ajuda realmente a evitar multas?

Para entender a eficácia da “freadinha”, é fundamental conhecer os tipos de radares e como eles operam. Existem três tipos principais, cada um com um sistema de medição diferente.

Tipos de radares de velocidade

Foto: AntonSAN/Shutterstock

A maioria dos radares fixos, conhecidos como radares de poste ou “pardais“, utiliza linhas marcadas no chão para calcular a velocidade com base na distância entre as linhas e no tempo registrado. Se o tempo que um carro leva para passar por essas linhas for menor do que o programado no aparelho, uma foto é tirada.

Nos equipamentos que fotografam a placa traseira, a “freadinha” pode ser mais eficaz. Isso ocorre porque as linhas de aferição estão posicionadas mais à frente. Assim, se o motorista frear ao avistar o radar, há uma chance maior de que a velocidade não seja capturada.

Por outro lado, nos dispositivos que registram a placa da frente, as linhas estão localizadas antes. Nesses casos, a necessidade de antecipação é maior, tornando a “freadinha” menos confiável.

Já os radares móveis funcionam de maneira semelhante a uma “faixa” invisível que detecta a velocidade à medida que o veículo passa. Se o motorista frear a tempo, há uma chance de evitar a detecção acima do limite de velocidade, mas isso depende da rapidez da reação.

Os radares de pistola, por sua vez, lançam uma onda que retorna ao aparelho, calculando a velocidade instantaneamente. Aqui, o fator crucial é o momento em que o agente de trânsito dispara o equipamento, pois ele pode registrar veículos a até um quilômetro de distância.

Em resumo, a eficácia da freada depende de vários fatores, incluindo o tipo de radar e a capacidade do motorista de reagir rapidamente. Embora essa manobra possa funcionar em certas situações, o melhor mesmo é manter o veículo sempre dentro dos limites de velocidade para evitar multas e garantir a segurança no trânsito.

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