O que significa a função ‘B’ no câmbio automático de carros modernos?
Entenda como a posição "B" no câmbio automático de veículos eletrificados pode ajudar na frenagem e regeneração de energia.
A evolução dos câmbios automáticos tem trazido novas funcionalidades, muitas vezes identificadas por letras ou números. Nos modelos mais modernos, especialmente aqueles equipados com motores eletrificados, uma nova posição chamou a atenção dos motoristas: a letra “B”.
Essa novidade no câmbio automático serve para otimizar a condução em situações de descida íngreme, onde a frenagem excessiva é necessária.
O modo “B” vem sendo incluído principalmente em veículos híbridos e elétricos, substituindo a posição tradicional “L”.
Ascensão da letra ‘B’ nos câmbios automáticos
A inclusão do modo “B” na transmissão dos modelos modernos tem como objetivo oferecer uma alternativa eficiente ao “L”.
Ao ativar essa posição, a frenagem do motor torna-se mais pronunciada, beneficiando o condutor em trechos de descida acentuada. Isso ajuda a prevenir o superaquecimento dos freios e os danos e prejuízos provenientes desse problema.
Em carros híbridos, como alguns modelos da Toyota, a posição “B” assume um papel crucial na condução. Ela auxilia não só na frenagem, mas também na retenção de marcha e aumento das rotações, garantindo uma segurança adicional durante a condução.
Além disso, veículos eletrificados oferecem uma vantagem extra: a regeneração de energia. Ao utilizar a frenagem de motor intensificada pela posição “B”, é possível captar e armazenar energia, aumentando a autonomia da bateria em carros elétricos, principalmente em serras.
Cuidados ao usar o modo ‘B’
Apesar das vantagens, o modo “B” não deve ser utilizado indiscriminadamente pelos condutores. Em áreas urbanas, essa posição pode elevar o consumo de combustível devido ao aumento das rotações e limitação na troca de marchas, resultando em gasto excessivo de gasolina ou etanol.
Portanto, a nova função “B” no câmbio automático surge como uma inovação significativa para veículos híbridos e elétricos, mas é preciso aprender a usá-la para evitar o prejuízo.
Ao otimizar a frenagem e promover a regeneração de energia, essa novidade da engenharia automotiva contribui para uma condução mais segura e eficiente em descidas e serras acentuadas.