‘Passageiro Reborn’ é a nova moda para evitar roubos; conheça regras e preços
Uso do 'Passageiro Reborn' pode causar multa se não estiver em conformidade com as leis de trânsito.
O conceito do “passageiro reborn” ganhou destaque nos últimos anos. Inspirado nos bebês reborn, os bonecos hiperrealistas que imitam recém-nascidos, esse novo boneco inflável visa aumentar a sensação de segurança para motoristas.
A prática voltou a ganhar atenção ao ser destacada como uma estratégia contra assaltos, sobretudo nas grandes cidades.
Roberto Amaral, idealizador do passageiro reborn, afirma que o uso do boneco no banco do passageiro do carro reduz a possibilidade de assaltos a motoristas, principalmente mulheres. Segundo ele, a presença de uma “companhia” no veículo desestimula abordagens criminosas.
Entretanto, o uso do boneco, batizado de “Wilson” em alusão ao famoso filme “Náufrago”, requer atenção às leis de trânsito. Violações das regras podem resultar em multas pesadas, mesmo que os motoristas se sintam mais seguros com o dispositivo.
Aspectos legais e penalidades
Para a legislação de trânsito, o boneco “Passageiro Reborn” é considerado um ser humano. Na prática, isso significa que ele deve seguir as regras estabelecidas para passageiros comuns, como o uso do cinto de segurança.
Em caso de descumprimento, o condutor pode sofrer multa e levar pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Advogado especialista em trânsito, Marco Fabrício Vieira, destaca em reportagem do Uol que alguns motoristas usam bonecos para trafegar em faixas exclusivas.
Essa prática é classificada como fraude e, se descoberta, acarreta multas aos responsáveis pelo veículo.
Preços e disponibilidade do produto
Interessados em adquirir o boneco inflável “Wilson” devem estar preparados para investir entre R$ 455 e R$ 490. O preço varia conforme a forma de pagamento escolhida, e o produto pode ser adquirido no site oficial da empresa.
Apesar de sua popularidade crescente, o “Passageiro Reborn” precisa ser utilizado com cautela, e os motoristas devem estar cientes das implicações legais para evitar penalidades. Embora ofereça uma sensação de segurança, é crucial seguir as normas de trânsito para que o uso não resulte em multas.