Pesquisa mostra em quais dias da semana ocorrem mais roubos de motos
Furtos e roubos de motos cresceram mais de 30% em São Paulo no ano passado, para 26.107 casos registrados. Veja os modelos mais visados.
O motorista brasileiro faz tudo que for preciso para evitar ter a motocicleta furtada ou roubada, inclusive contratar seguro, colocar alarme e até fugir dos locais com as maiores taxas de crimes. O que muitos não sabem é que existem alguns modelos favoritos dos bandidos, além de um período da semana em que os criminosos agem com mais frequência.
Embora os resultados da pesquisa não tragam grandes novidades, eles podem ser úteis para lidar com a preocupação recorrente com segurança. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o volume de furtos e roubos de motos cresceu 32,7% em 2023.
Somente no ano passado, 19.673 motos foram usurpadas de seus donos pelos bandidos na capital e na Região Metropolitana paulista, contra 19.673 casos em 2022.
Dias e modelos de moto favoritos dos bandidos
As ocorrências ocorrem com mais frequência entre terça-feira a sexta-feira, dias úteis em que a população costuma circular mais pela cidade. Nesse período, o furto correspondeu a 66,84% do total de registros, enquanto o roubo representou 33,16% dos casos.
O estudo também mostra que a Honda CG 160 foi a moto mais visada pelos bandidos nos 10 primeiros meses de 2023, com 8.017 casos de furto ou roubo acumulados. O número representa um aumento de 41,6% nos crimes envolvendo o modelo em relação a 2022. A vice-campeã de furtos e roubos foi a Yamaha Fazer 250, com 1.464 ocorrências (alta de 25,6%).
Honda CG 160 (Foto: Divulgação)
Já entre as dez motocicletas com mais ocorrências a Yamaha XTZ 250 Lander registrou o maior aumento nos registros, de 113,4%, para 877 unidades roubadas ou furtadas.
Outro dado relevante da pesquisa são os bairros paulistas onde os roubos e furtos de motos cresceram no último ano. O Tatuapé, na zona leste, ficou em primeiro com aumento de 15,3% (369), seguido de Vila Mariana, na zona sul, com 75% (365 ocorrências).
Santo Amaro, também na zona sul, se posiciona em terceiro com acréscimo de 20,1% nos casos (346).