Pior do que imaginávamos! Nissan enfrenta o maior prejuízo da história

A Nissan se prepara para anunciar um prejuízo histórico de 700 a 750 bilhões de ienes, equivalente a US$ 5,3 bilhões ou cerca de R$ 29 bilhões. Esta revelação, prevista para 13 de maio, marca a pior situação financeira da montadora japonesa.

A empresa já alertou sobre os desastrosos resultados financeiros, que vão além do esperado pelo mercado automotivo.

Essa discrepância entre a previsão inicial de 80 bilhões de ienes e o prejuízo atual evidencia a profundidade da crise. As “perdas por redução ao valor recuperável” são culpadas por grande parte do rombo, desvalorizando ativos em seus balanços.

A situação da Nissan se complica com 500 bilhões de ienes (R$ 19,8 bilhões) em ajustes negativos impactando as operações em várias regiões. Além disso, a montadora enfrenta custos adicionais de 60 bilhões de ienes em reestruturações.

As negociações de fusão fracassadas com a Honda e a Mitsubishi agravaram o cenário. A discordância sobre o status de parceria desfez o potencial supergrupo automotivo, que surgia como uma esperança para a marca.

Ações e estratégias de sobrevivência

Com a fusão com a Honda abortada, a Nissan tomou medidas drásticas para sobreviver. Cortes de 9 mil empregos e fechamento de fábricas fazem parte das estratégias para economizar mais de US$ 2,5 bilhões.

A redução da gama de modelos também está em andamento.

Busca por parcerias

Em meio à crise, a Nissan busca novos parceiros industriais. A Foxconn, de Taiwan, mostrou interesse em uma parceria estratégica, mas não em controlar a empresa.

Já as colaborações pontuais com Honda e Mitsubishi focam em eletrificação e software para enfrentar a concorrência chinesa.

O cenário financeiro da Nissan é alarmante. Sem um novo parceiro ou uma maneira rápida de restaurar a confiança do mercado, a empresa enfrenta um risco severo de colapso. Em meio a esse caos, a gigante automotiva se vê em uma situação que exige ações decisivas para evitar consequências mais graves.