Placa Mercosul: saiba como é feita a conversão do número antigo para o novo padrão
Desde 2018, as placas Mercosul modernizam veículos no Brasil ao ampliar as possibilidades de combinações. Veja como converter.
O Brasil adotou o padrão de placas Mercosul em 2018, após um acordo com os países que formam a organização sul-americana. Essa mudança trouxe uma nova configuração alfanumérica que substituiu o modelo tradicional usado na conhecida chapa cinza.
O sistema permite combinações mais diversificadas, aumentando de 175 milhões para 450 milhões o número de opções disponíveis.
A nova configuração inclui quatro letras e três números, tornando mais complexa a identificação dos veículos. Essa padronização visa melhorar a fiscalização e facilitar a gestão de tráfego entre os países do Cone Sul, como Argentina e Uruguai.
Entender como ocorre a conversão das placas antigas para o novo padrão é essencial. A mudança não é obrigatória para todos, mas sim em casos específicos, como transferências ou danos às placas.
Nova estrutura das placas Mercosul
O modelo Mercosul segue a sequência “LLLNLNN”, onde letras e números são dispostos em ordem específica. Essa configuração contrasta com o antigo “LLLNNNN”, substituindo um número por uma letra no meio da sequência.
Além disso, as cores nas placas, como azul e vermelho, têm significados específicos, auxiliando na identificação da categoria do veículo. Essas mudanças visam padronizar e melhorar a fiscalização.
Entendendo a conversão
A conversão do modelo antigo para o Mercosul envolve uma fórmula simples. O segundo número da placa tradicional é trocado por uma letra, seguindo uma tabela específica. Por exemplo: o número “9” agora é representado pela letra “J”.
2º dígito da placa | 4ª letra da placa |
---|---|
0 | A |
1 | B |
2 | C |
3 | D |
4 | E |
5 | F |
6 | G |
7 | H |
8 | I |
9 | J |
Motivos para a troca
Não é obrigatório para o proprietário migrar para as placas Mercosul em todos os casos, mas a troca ocorre em situações como:
- Furto ou perda da placa;
- Transferência de veículo para um novo proprietário;
- Categoria do veículo modificada;
- Danos que comprometem a legibilidade;
- Vistoria que reprova a placa atual;
- Mudança de município ou estado;
- Instalação de placa traseira adicional.
A mudança para o padrão Mercosul reflete uma evolução necessária no sistema de identificação de veículos, promovendo maior eficácia na fiscalização e identificação dos mesmos.
Embora não seja obrigatória para todos, a conversão pode oferecer benefícios significativos.