Pode ou não pode? A verdade sobre pilotar moto de chinelo no Brasil
Motociclistas enfrentam desafios de segurança e conformidade legal ao pilotar com chinelos no Brasil, segundo especialistas.
A prática de pilotar motocicletas com chinelos é frequentemente observada em diversas cidades brasileiras. Essa atitude, no entanto, desperta preocupações tanto em relação à segurança dos pilotos quanto ao cumprimento das regulamentações de trânsito.
Especialistas alertam para os perigos envolvidos e a necessidade de maior conscientização. No Brasil, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é claro sobre a adequação dos calçados durante a condução de veículos.
O Artigo 252 do CTB determina que dirigir com calçados que não se firmem adequadamente aos pés configura uma infração. Essa norma se aplica a todos os tipos de veículos.
Especialistas em segurança no trânsito ressaltam que calçados inadequados, como chinelos e sapatos de salto alto, podem comprometer a segurança dos condutores e passageiros. Além de aumentar a chance de acidentes, o uso desses calçados pode resultar em lesões significativas.
Detalhes da legislação e orientações
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O Artigo 252 do CTB exige que os condutores utilizem calçados firmes para garantir o controle eficaz dos pedais, seja em motocicletas ou carros.
Além disso, o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito considera infração o uso de calçados que ponham em risco a segurança, incluindo chinelos, sandálias e tamancos.
- Riscos associados ao uso de chinelos
Conduzir motocicletas com chinelos pode provocar sérios acidentes de trânsito. A instabilidade causada pelo calçado pode resultar em escorregões e quedas, aumentando o risco de acidentes fatais. Essas ocorrências impactam não só os motociclistas, mas também outros usuários das vias.
Penalidades e medidas de conscientização
A multa por pilotar usando chinelos é de R$ 130,16, segundo o CTB. No entanto, conscientizar a população sobre os riscos dessa prática ainda é um desafio considerável. É necessário implementar uma fiscalização mais rigorosa e promover campanhas educativas.
- Investir em campanhas educativas contínuas;
- Fortalecer a fiscalização em áreas urbanas;
- Incentivar práticas de direção defensiva.
O movimento “Pilotos pela Vida”, criado pela CNT, SEST/SENAT e Raízen, em colaboração com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), ilustra como esforços coletivos podem melhorar a segurança no trânsito.
Conduzir motocicletas com responsabilidade vai além de habilidades técnicas; envolve seguir normas que protegem vidas. O respeito a essas diretrizes é crucial para garantir a segurança nas estradas.