Por que os hatches bebem mais que os sedãs?
Conheça os sedãs mais econômicos do Brasil e acerte na hora de escolher o seu próximo carro.
Ao contrário do que muita gente pensa, via de regra, os sedãs costumam consumir menos combustível que as versões hatches. O curioso é que isso ocorre mesmo que o sedã seja mais pesado, devido à sua traseira alongada e porta-malas mais espaçoso. Na prática, o que torna o sedã mais eficiente é justamente o seu design.
Essa traseira, mais comprida, reduz o arrasto aerodinâmico, ou seja, a resistência do veículo à passagem do ar. Assim, quanto maior for o arrasto, maior também será o consumo de combustível para percorrer a mesma distância.
Hatches
No caso dos hatches, como a traseira termina de forma abrupta, há um favorecimento para a formação de turbulência após a tampa do porta-malas, elevando o arrasto. Enquanto isso, nos sedãs, é justamente a carroceria alongada que distribui a passagem do ar, fazendo com que ele flua mais facilmente, gerando menos resistência.
Sedãs mais eficientes
Quando se trata de eficiência, bons exemplos de modelos sedãs figuram no ranking do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro. Tal ranqueamento traz o consumo médio dos veículos comercializados no Brasil.
Prova disso é o Chevrolet Onix Plus, com motor 1.0 aspirado e câmbio manual. O modelo apresenta uma média de consumo de 1,42 MJ/Km ante 1,46 MJ/km na versão hatch com o mesmo conjunto mecânico.
Igualmente, o Fiat Cronos também apresenta maior rendimento em sua versão sedã. Neste caso, o modelo com propulsor de um litro e transmissão manual tem média de 1,42 MJ, contra 1,53 MJ/Km do Argo, que é basicamente o mesmo carro, mas com carroceria de dois volumes.
Lista de consumo de combustível
Há pouco, o Inmetro atualizou a lista com o consumo de combustível dos veículos mais vendidos em 2023 no país. Nesta nova lista, o ranking do PBEV traz as médias de 975 modelos e versões de carros de passeio e comerciais leves, de 35 montadoras diferentes.
Portanto, confira os cinco sedãs flex com menor consumo em MJ/Km do Brasil.
Fiat Cronos
- Motor 1.0 flex e câmbio manual de 5 marchas
- Nota B
- Consumo energético – 1,42 MJ/km
- Consumo cidade – 9,9 km/l (etanol)
- Consumo estrada – 11,4 km/l (etanol)
- Consumo cidade – 14 km/l (gasolina)
- Consumo estrada – 16,1 km/l (gasolina)
Chevrolet Onix Plus
- Motor 1.0 flex e câmbio manual de 6 marchas
- Nota B
- Consumo energético – 1,42 MJ/km
- Consumo cidade – 9,3 km/l (etanol)
- Consumo estrada – 12 km/l (etanol)
- Consumo cidade – 13,5 km/l (gasolina)
- Consumo estrada – 17,4 km/l (gasolina)
Volkswagen Virtus
- Motor 1.0 turbo flex e câmbio manual de 5 marchas
- Nota B
- Consumo energético – 1,47 MJ/km
- Consumo cidade – 9,2 km/l (etanol)
- Consumo estrada – 11,3 km/l (etanol)
- Consumo cidade – 13,5 km/l (gasolina)
- Consumo estrada – 15,9 km/l (gasolina)
Hyundai HB20S
- Motor 1.0 flex e câmbio manual de 5 marchas
- Nota B
- Consumo energético – 1,52 MJ/km
- Consumo cidade – 9,4 km/l (etanol)
- Consumo estrada – 10,4 km/l (etanol)
- Consumo cidade – 13,2 km/l (gasolina)
- Consumo estrada – 14,8 km/l (gasolina)
Honda City
- Motor 1.5 flex e câmbio CVT
- Nota B
- Consumo energético – 1,53 MJ/km
- Consumo cidade – 9,2 km/l (etanol)
- Consumo estrada – 10,5 km/l (etanol)
- Consumo cidade – 13,1 km/l (gasolina)
- Consumo estrada – 15,2 km/l (gasolina)
*Com informações de UOL Carros