Por que tantas marcas estão lançando carros com câmbio manual?

Montadoras renomadas reintroduzem carros com câmbio manual, atraindo entusiastas e ampliando opções no mercado automobilístico.

Os automóveis com câmbio manual, que antes eram onipresentes até o final dos anos 1990, perderam espaço para as transmissões automáticas. No entanto, um movimento surpreendente das montadoras trouxe novamente à cena essa tecnologia clássica.

A decisão de relançar modelos com câmbio manual causou estranheza, especialmente após a Nissan anunciar a descontinuação de versões com tal transmissão para o Versa e o Sentra, citando baixa demanda. Contudo, a tendência mostra-se forte.

Para elucidar o fenômeno, executivos de marcas renomadas, como Ford, Renault e Porsche, revelaram as razões para esse retorno. As explicações apontam tanto para a nostalgia quanto para a busca por uma experiência de direção mais envolvente.

A ressurreição do câmbio manual

A Ford surpreendeu ao anunciar que o Mustang 2026, icônico muscle car, retornaria ao Brasil com uma versão manual. A edição limitada de 200 unidades foi rapidamente esgotada, mostrando a demanda por uma condução mais visceral.

Ford Mustang (Foto: Divulgação/Ford)

Ao que tudo indica, essa escolha está alinhada com o espírito esportivo do Mustang. O câmbio manual oferece um controle aprimorado e recursos avançados para entusiastas.

Seguindo a tendência, a Porsche relançou o 911 Carrera T no Brasil, exclusivamente com câmbio manual. A escolha visa proporcionar uma conexão mais íntima entre o motorista e o veículo, ou seja, é destinada àqueles apaixonados por carros em sua essência mais pura e, claro, pela direção.

Kardian da Renault: acessibilidade e inovação

Para quem busca uma opção mais acessível, o Renault Kardian surgiu como alternativa. Lançado inicialmente com transmissão automática, o modelo passou a oferecer uma versão manual com motor 1.0 turbo, a partir de R$ 112.690,00.

Renault Kardian (Foto: Divulgação/Renault)

Interior do Renault Kwid com câmbio manual (Foto: Divulgação/Renault)

A explicação para essa tomada de decisão é que a marca francesa buscou se destacar da concorrência, oferecendo uma configuração inédita no segmento B-SUV.

O retorno do câmbio manual atende tanto a entusiastas quanto àqueles que buscam uma experiência de direção diferenciada.

Portanto, a volta do câmbio manual pelas montadoras indica uma revalorização da condução tradicional, aliada à inovação tecnológica. Parece que o clássico nunca sai de moda.

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