Porsche redefine estratégia e volta a focar em carros híbridos e a combustão

Porsche aposta em combustão e híbridos, destinando US$ 831 milhões para se adaptar às mudanças do mercado.

Em meio a um cenário de mudanças econômicas e políticas, a Porsche decidiu revisar suas estratégias para o futuro. Este plano B da empresa, visando seu futuro a curto e médio prazo, terá um custo, possivelmente bem alto.

Com o declínio dos incentivos fiscais para carros elétricos, a empresa alemã decidiu expandir seus investimentos para abranger também modelos híbridos e a combustão. Essa alteração estratégica vem acompanhada de custos elevados.

No dia 6 de fevereiro, a Porsche divulgou projeções financeiras preliminares para o próximo ano. Estima-se que o investimento para a expansão na produção e desenvolvimento de motores híbridos e a combustão alcançará US$ 831 milhões até 2025, um grande passo na eletrificação.

O montante também contempla despesas com atividades de baterias, evidenciando um compromisso amplo com diversas motorizações.

Novos investimentos em híbridos e versões a combustão

Com a mudança de foco, a Porsche antecipa uma queda nas margens de lucro, que devem oscilar entre 10% e 12%. Para 2025, a expectativa de receita da empresa varia de US$ 40 a US$ 41 bilhões.

A decisão de continuar com o motor V-8 para modelos como Cayenne e Panamera após 2030 também corrobora essa estratégia.

Os desafios são evidentes na linha de produção da Porsche. A próxima geração do modelo 718, prevista para o final do ano, será elétrica; no entanto, especula-se sobre a eventual criação de uma versão a combustão.

Enquanto isso, o novo Cayenne EV enfrenta atrasos, lançando incertezas sobre seu lançamento em 2026. Outro modelo famoso da marca é o Macan, o carro mais vendido da Porsche, que tem grandes chances de ganhar uma versão a combustão nesta nova etapa da empresa.

Esses planos reforçam o compromisso da Porsche em manter uma abordagem diversificada para não colocar todas as fichas na mesma cesta. A empresa busca equilibrar inovação e tradição, adaptando-se às dinâmicas de um mercado automotivo global que parece estar repensando a eletrificação.

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