Preço da gasolina bate RECORDE no 3º mandato do governo Lula; veja o valor

Preços da gasolina e do diesel atingiram novos patamares nos postos brasileiros, com destaque para elevações no Acre e reduções na Paraíba e Sergipe.

Na semana encerrada, os brasileiros enfrentaram novos aumentos nos preços dos combustíveis. Segundo a ANP, a gasolina alcançou R$ 6,15 por litro, marcando o valor mais alto no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em comparação com a semana anterior, o incremento foi de R$ 0,03.

O óleo diesel também seguiu essa tendência de alta, com o preço nas distribuidoras fixado em R$ 6,04, o maior deste ano. Esse é o segundo aumento consecutivo para ambos os combustíveis, que permaneceram acima dos R$ 6.

Gasolina e diesel mais caros: variações de preços entre os estados

Foto: Shutterstock

  • Gasolina

O Estado do Acre liderou o ranking dos preços mais elevados da gasolina, com o litro comercializado a R$ 7,49. Na outra ponta, a Paraíba ofereceu o combustível mais acessível, custando R$ 5,88 por litro. No total, 20 estados registraram preços acima de R$ 6.

  • Diesel

Similar à gasolina, o Acre também apresentou o diesel mais caro, negociado a R$ 7,60 por litro. Sergipe destacou-se com o valor mais baixo, vendendo a R$ 5,79. O impacto do aumento do dólar e a necessidade de importação contribuem para essa variação que pega os motoristas desprevenidos.

Fatores influenciando os preços

A oscilação cambial e a dependência de importações afetam diretamente o custo dos combustíveis. A Petrobras, apesar de não ter reduzido os preços desde o ano passado, mantém os valores da gasolina e do diesel abaixo do PPI, em 5% e 10%, respectivamente.

Além disso, o aumento no ICMS desde fevereiro também acaba refletindo nos preços finais. A Petrobras, principal fornecedora nacional, enfrenta dificuldades em reduzir valores sem comprometer suas receitas e os interesses dos acionistas.

Como dá para notar, o cenário atual apresenta desafios significativos para o mercado de combustíveis no Brasil. Com a inflação pressionando os preços, uma gestão cuidadosa das importações e da política fiscal é essencial para estabilizar o setor e proteger os consumidores.

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