Quais as diferenças entre os kits GNV: conversão vale a pena em 2024?

O Gás Natural Veicular (GNV) está se tornando uma opção viável para donos de veículos que querem economizar em combustíveis. O sistema, que pode ser instalado no carro, conta com algumas diferenças, incluindo vantagens e desvantagens.

No geral, os kits GNV se diferenciam conforme sua geração, na qual cada uma recorre a algum tipo de tecnologia do gás no motor, responsável por fazer o carro andar.

No caso da primeira geração, por serem mais simples, elas apresentam pontos negativos em relação à emissão de poluentes e à potência. As versões mais recentes, em contrapartida, oferecem melhor economia, menor impacto ambiental e, claro, melhor desempenho.

Diferenças entre os kits GNV em 2024

Confira a seguir a diferença entre as gerações para tomar a melhor decisão na hora de instalar o equipamento no veículo.

• 1ª geração: somente para carburadores.
• 2ª geração: apesar de já estarem em desuso, podem ser instalados em carros com injeção eletrônica.
• 3ª geração: recomendados para carros com injeção eletrônica sequencial.
• 4ª geração: conta com Gerenciador de Fluxo com Motor de Passo e Simulador Sonda que possibilita a regulagem automática. Neste caso pode apresentar ou não chave comutadora integrada.
• 5ª geração: mais moderna, é programada por computador a partir de uma central informatizada, com injeção de GNV.
• 6ª geração: conta com os mesmos componentes da 5ª geração, porém, é a central informatizada que controla o GNV.

Foto: Reprodução

Qual geração de kit GNV é o melhor para 2024?

No geral, os kits GNV da 3ª ou 5ª geração são os mais recomendados. Tratando-se da 3ª geração, a eficiência é obtida em quase 80% dos veículos.

Porém, se o veículo for mais moderno, o proprietário pode investir no kit GNV de 5ª geração, pois sua tecnologia mais avançada proporcionará um melhor desempenho.

Sobre se vale a pena trocar a gasolina por GNV, a resposta é uma só: calcular a quantidade de quilômetros percorridos diariamente e o preço médio do GNV é o primeiro passo. De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Gás Canalizado (Abegás), a economia do gás natural veicular em comparação à gasolina gira em torno de 43% a 58%.