Queda livre? Preço do etanol cai em 13 estados; veja onde ele está mais barato

Combustível registrou uma redução nos preços médios em 13 estados, conforme dados da ANP, em levantamento de 8 a 15 de março.

Durante a semana de 8 a 15 de março, os preços médios do etanol hidratado apresentaram variações significativas em diferentes partes do Brasil.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 13 estados registraram queda nos valores, enquanto 6, além do Distrito Federal, tiveram aumento. A estabilidade prevaleceu em outros 7 estados.

A pesquisa, que abrangeu postos em todo o país, mostrou que o preço médio do etanol caiu 0,68%, situando-se em R$ 4,36 por litro.

São Paulo, maior produtor e consumidor, manteve uma média estável de R$ 4,18. Em contrapartida, a Bahia teve a maior elevação percentual, 3,14%, com o litro chegando a R$ 4,93.

Variações nos preços do etanol

O Rio Grande do Norte apresentou a maior queda percentual (-4,73%), com o preço do litro caindo para R$ 5,03.

Comparando-se os valores mínimos e máximos estaduais, São Paulo registrou o menor valor por litro, R$ 3,25, enquanto Pernambuco destacou-se com o maior, R$ 6,49.

Mato Grosso do Sul e Amazonas revelaram-se com os menores e maiores preços médios estaduais, respectivamente.

Dados da ANP apontam queda em 13 estados, além de estabilidade em outros (Foto: Shutterstock)

Competitividade do etanol frente à gasolina

A competitividade do etanol em relação à gasolina ficou evidente em cinco estados, com paridade média de 68,77%. Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo apresentaram índices favoráveis.

Especialistas apontam que a vantagem do etanol pode se manter em paridades acima de 70%, dependendo do veículo.

Estados com paridade favorável:

  • Acre: 69,95%
  • Mato Grosso: 66,19%
  • Mato Grosso do Sul: 66,99%
  • Paraná: 68,72%
  • São Paulo: 67,75%

O estudo ressalta que as variações nos preços do etanol influenciam diretamente a escolha do consumidor entre o biocombustível e a gasolina.

A análise contínua dessas flutuações é crucial para entender as dinâmicas do mercado e as preferências energéticas no Brasil.

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