Radar pirâmide? Motoristas devem ficar atentos ao novo equipamento de fiscalização
Aparelho leva esse nome por conta do formato de uma peça, que fica abaixo do radar convencional nas estradas.
O radar pirâmide vem ganhando espaço no cenário do trânsito nas cidades e também em algumas estradas brasileiras. Desta maneira, tem sido comum ver um radar convencional com um equipamento neste formato logo abaixo, fixado na barra de metal.
Logo, a novidade vem deixando muita gente curiosa, até por conta do formato diferente e curioso. Inclusive, muitos acharam que esse é um novo radar feito para melhorar a fiscalização dos veículos e aplicar mais multas.
No entanto, não é bem para isso que o equipamento serve, apesar de ser um importante aliado nas fiscalizações.
Radar pirâmide comum na Marginal Tietê
Um dos lugares onde mais se vê o novo radar pirâmide é na Marginal Tietê, em São Paulo, a principal via de acesso à capital paulista. Aliás, essa região sempre teve bastante fiscalização neste sentido, como forma de coibir o abuso dos motoristas, algo até já esperado em uma metrópole com mais de 20 milhões de habitantes.
Entretanto, o equipamento em forma de pirâmide no pé dos radares não é exatamente para fazer uma fiscalização extra aos motoristas, mas para evitar os furtos do radar por parte dos criminosos.
Aliás, os furtos e os atos de vandalismo contra os equipamentos de fiscalização não são algo tão raro e acontecem com certa frequência em muitos lugares no país.
Desse modo, o radar pirâmide tenta coibir e até dificultar a ação de criminosos. Assim, o prejuízo das empresas e até do poder público será menor.
Aparelho em testes
Na prática, de acordo com a Fotovoltec, empresa responsável por instalar radares em vias como a Rodovia Ayrton Senna, em São Paulo, o equipamento ainda está em teste.
O radar pirâmide, que também tem o apelido de chapéu ‘chinês’, é sem fundo e pode ser trancado com chave pelos técnicos. Assim, sempre que precisarem fazer manutenção no radar, que fica no topo, eles podem destrancá-lo e fechá-lo novamente após o uso.
Com isso, vai dificultar a vida dos ladrões, que sempre miram os radares por conta do preço. Afinal de contas, os equipamentos são caros e as peças podem ser revendidas no mercado paralelo por alto custo.
No momento, o radar pirâmide funciona em lugares de maior risco, como nesses casos de São Paulo. Mas, quando todos os testes terminarem, poderá ganhar mais espaço também em outras localidades, melhorando a segurança e impedindo que os equipamentos tão importantes para a fiscalização sejam furtados.