Se o Waze é gratuito para usuários, como o aplicativo obtém lucro?

Monetização da ferramenta de navegação vem de quatro fontes diferentes que pouco afetam a experiência do usuário.

O Waze é um aplicativo de navegação que faz sucesso no Brasil e em diversos países ao redor do mundo, sendo utilizado por milhares de motoristas que buscam mais facilidade nos seus trajetos. Em 2013, a ferramenta foi comprada pelo Google, uma das maiores empresas de tecnologia do planeta.

Uma questão que passa pela cabeça de algumas pessoas é a monetização da plataforma. Se o app é gratuito para os usuários, como o Waze monetiza seus serviços?

Antes de responder a essa pergunta, vale relembrar que a ferramenta foi criada em 2006 pelos israelenses Ehud Shabtai, Amir Shinar e Uri Levini. Ele foi batizado inicialmente de “FreeMap Israel” e tinha como meta fornecer um mapa de navegação colaborativo aos usuários.

Essa característica de contribuição coletiva tornou a plataforma um sistema que fornece informações de tráfego em tempo real, evitando congestionamentos, acidentes e bloqueios. Logo, caiu nas graças do público do mundo inteiro.

Como o Waze monetiza, afinal?

Imagem: Shutterstock

O Google adota quatro principais estratégias de monetização com o app, sendo a publicidade a primeira e mais importante. A ferramenta ganha 1 centavo por impressão, ou cerca de 10 reais para marcas menores e 500 reais para empresas maiores.

Essas publis são integradas ao serviço de forma não intrusiva, por meio de anúncios na rota, na pesquisa e em momentos em que o carro está parado. Elas também aparecem em forma de seta para indicar locais próximos que podem ser de interesse do motorista.

Outra forma de ganhar dinheiro é o serviço de caronas compartilhadas Waze Carpool, que às vezes tem uma taxa de serviço sobre o valor do pagamento total. A empresa também monetiza com comissões sobre a venda de produtos e serviços oferecidos nos anúncios, streamings de música.

A quarta e última fonte de monetização do Waze são os beacons, que custam cerca de R$ 145. Esses dispositivos instalados em túneis, onde o sinal de GPS costuma se perder, enviam um sinal unidirecional para o dispositivo do usuário e permitem que o aplicativo continue funcionando em rotas subterrâneas.

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