Será que uma moto ainda é mais econômica que um carro? Muita gente pode se enganar

Em tempos de alta nos preços dos combustíveis, escolher a opção mais em conta é o caminho de muitos.

No dia 8 de julho, a Petrobras anunciou um reajuste de R$ 0,20 no litro da gasolina vendida em suas refinarias, o que resultou em um aumento real no preço do combustível para o consumidor brasileiro. De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio subiu 2,68% de 14 a 20 de julho, alcançando R$ 6,13 por litro.

Em um cenário de alta nas cotações, o consumidor tenta ao máximo reduzir os gastos com abastecimento e adotar atitudes para poupar combustível. A solução de muitos é trocar o carro por uma moto, veículo que, sabidamente, tem médias de consumo muito mais baixas.

Mas será que as motos gastam tão menos gasolina que os carros? Afinal, essa troca de um veículo de quatro rodas por outro de duas rodas ainda é vantajosa na atualidade?

O que é mais vantajoso, carro ou moto?

Foto: Shutterstock

Considerando apenas o ponto de vista do gasto de combustível, as motocicletas sempre serão mais vantajosas do que um automóvel a combustão interna. Note que falamos “combustão”, já que os veículos eletrificados possuem uma autonomia bem maior e não utilizam gasolina.

A Honda CG 160, por exemplo, roda cerca de 35 quilômetros com apenas um litro de combustível no tanque, o que contribui para seu sucesso como a moto mais vendida do país. Já o carro mais econômico à venda no mercado nacional, o Renault Kwid, faz até 15,7 km/l na cidade com gasolina.

A diferença é de mais de duas vezes, e olha que a CG 160 nem é o modelo de duas rodas com a melhor margem de consumo. Esse posto pertence à Honda Pop 110i, que roda até 59,6 km/l com seu motor de 109,1 cm³.

Pontos que influenciam na escolha

Embora as motos sejam mais vantajosas que os carros quando o assunto é o consumo de combustível, os modelos de quatro rodas possuem alguns pontos positivos nessa batalha. A segurança é uma delas, especialmente em rodovias e avenidas com maior limite de velocidade, onde a chance de acidentes é maior.

Também se beneficiam de um automóvel as pessoas que precisam de mais bancos e conforto para a família ou de espaço para itens e equipamentos. Isso sem falar na proteção contra agentes naturais, como chuva e sol, e na presença de comodidades como ar-condicionado.

Já os que preferem as motos possuem um perfil mais dinâmico, muitas vezes precisam se deslocar com mais rapidez e até têm uma veia mais aventureira. Portanto, antes de fazer a escolha, é preciso colocar na balança preferências e necessidades, além de lembrar do orçamento.

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