Siga o manual para trocar o óleo de moto, exceto NESTE caso específico
Intervalo para a troca do óleo lubrificante da moto ainda é um assunto que divide a opinião dos motoristas.
Apesar dos avanços tecnológicos e maior disseminação de informações, a troca de óleo de motocicletas ainda gera debates entre motociclistas. Tem gente que defende a troca a cada 1.000 km, enquanto outros insistem em seguir estritamente o manual do proprietário.
No entanto, as fabricantes já esclareceram esse ponto há muito tempo. A exceção ocorre quando a moto é utilizada de forma severa, o que exige uma troca de óleo antecipada.
A hora certa de trocar o óleo da moto
A orientação de trocar o óleo a cada 1.000 km ficou no passado, especialmente para os modelos populares atuais. Nos anos 2000, modelos como a Honda CG 125 exigiam a substituição a cada 1.500 km devido ao tipo de tecnologia e componentes usados naquela época, além dos lubrificantes minerais, que tinham menor durabilidade.
Atualmente, com o uso de óleos sintéticos, a troca é mais espaçada, sendo comum que o intervalo recomendado varie entre 5.000 e 6.000 km, de acordo com o manual do proprietário.
Seguir as orientações do fabricante é essencial, mas não suficiente. O motociclista precisa considerar as condições de uso da moto para realizar as trocas de forma mais adequada.
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Uso severo e troca antecipada
As fabricantes destacam que, em situações de uso severo, o óleo deve ser trocado antes do prazo estipulado no manual. Esse uso pode ocorrer em três situações principais:
Rodagem excessiva: entregadores, mototaxistas e viajantes que percorrem longas distâncias constantemente colocam a moto sob maior estresse.
Rodagem curta: utilizar o veículo em percursos muito curtos, como trajetos diários de 1 ou 2 km, impede que o óleo atinja a temperatura ideal, o que acelera a degradação do lubrificante.
Terrenos adversos: pilotos que circulam em estradas empoeiradas ou de terra, como trilheiros ou moradores de zonas rurais, estão mais propensos à contaminação do fluido por partículas de sujeira.
Nessas condições, o óleo se deteriora mais rapidamente, perdendo suas propriedades lubrificantes e aditivas. Embora as montadoras recomendem a troca antecipada, a frequência exata dependerá do nível de estresse ao qual a moto está submetida.
Além de seguir o manual e observar o uso da moto, um sinal de que o óleo pode estar comprometido é o comportamento da embreagem. Como o fluido também lubrifica a caixa de marchas, uma troca mais dura pode indicar que está na hora de trocar o lubrificante.
Por fim, caso o uso da moto seja extremamente exigente, o motociclista pode considerar trocas mais frequentes. Contudo, é importante ter cuidado para não desperdiçar dinheiro trocando óleo que ainda está em boas condições.