Só perde para a Rússia! Asfalto brasileiro é o 2º pior do mundo e culpa não é só do material usado
Estudo classifica o asfalto brasileiro como o segundo pior do mundo, mas especialistas apontam que a questão vai além do material utilizado.
Os motoristas brasileiros que enfrentam dificuldades nas estradas não estão sozinhos. Um recente estudo de 2023, realizado pelo portal CupomVálido, revela que o asfalto do Brasil é considerado o segundo pior do mundo.
Apenas a Rússia tem avaliação inferior. Além disso, o país também é visto como um dos piores para se dirigir, considerando fatores como congestionamento e manutenção de veículos.
A qualidade do asfalto nas estradas brasileiras não é o único fator responsável pelas condições precárias das vias. Especialistas afirmam que o problema vai além do material utilizado. Isso porque o asfalto em si não é de má qualidade. O desgaste e a falta de manutenção são os verdadeiros vilões.
Principais motivos para a deterioração das vias
O asfalto brasileiro está em segundo lugar no ranking dos piores do mundo, perdendo apenas para a Rússia. (Foto: iStock)
Alguns fatores explicam por que o asfalto brasileiro enfrenta tantos desafios.
- Alta demanda: 75% da produção nacional depende de estradas para escoamento.
- Investimentos insuficientes: a saturação da malha não é acompanhada de investimentos adequados.
- Base insuficiente: o asfalto representa uma pequena parte dos materiais utilizados.
Implementação e manutenção
Embora a qualidade do material seja fruto de colaboração entre indústria e pesquisadores, a implementação enfrenta obstáculos.
Problemas técnicos, econômicos e operacionais dificultam o uso de técnicas sustentáveis. A manutenção regular e os investimentos são essenciais para melhorar as condições das vias.
A manutenção e durabilidade de um asfalto dependem de diferentes fatores, começando por uma construção bem feita desde o início, drenagem eficiente, manutenção preventiva, controle do peso dos veículos, além dos cuidados com a vegetação nas margens, no caso de estradas e rodovias.
Planos de melhoria e políticas públicas
Soluções efetivas exigem políticas públicas focadas em infraestrutura. Especialistas defendem que o planejamento e a alocação de orçamento devem ir além das soluções paliativas.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, 65,4% dos 61 mil km avaliados no último ano foram considerados em “bom” estado, mas ainda há muito a ser feito.